Chega de espionagem do governo e investigações da polícia! O assunto agora é “Inteligência Empresarial“, “Espionagem Industrial” e “Investigações corporativas“, temas bem menos explorados pelo cinema que a espionagem governamental clássica.
A espionagem industrial é tão comum no meio corporativo quanto fofocas de corredor. A espionagem corporativa é um aspecto marcante da inteligência empresarial e da guerra econômica, guerra que ninguém vê, ninguém fala. Como se não existisse.
Sexo, síndromes e psicopatias são o pano-de-fundo de tramas sobre ambição, dinheiro e poder.
Alguns roteiros contaram com a consultoria de profissionais de Inteligência empresarial ou de detetive particular.
Analisados do ponto-de-vista de profissionais de Inteligência empresarial ou detetive particular, esses filmes chamam a atenção para estratégias dos profissionais de Inteligência privada consultados pelos tomadores de decisão das companhias. E também mostram materiais práticos, equipamentos e técnicas de espionagem industrial de detetives particulares e jornalistas investigativos.
Como profissional da Inteligência empresarial ou detetive particular você ganha pelos resultados. Assistir filmes sobre Inteligência empresarial e espionagem industrial vai ajudá-lo a ter insights para proteger seu negócio, afinal, o orçamento está cada vez menor e a cobrança por resultados, maior. Você precisa conhecer não só o mercado mas os planos da concorrência.
Confira!
Clique no título do filme e veja o trailer oficial de cada um.
Inteligência empresarial, espionagem industrial e investigações corporativas como você nunca viu.
1- Millennium: Os Homens Que Não Amavam as Mulheres
No filme de título original “The Girl With The Dragon Tattoo” (imagem destacada acima), o editor da revista de jornalismo investigativo Millennium (Daniel Graig) é contratado como detetive particular de um magnata para localizar sua sobrinha que desapareceu na adolescência. Além de dinheiro, receberá como pagamento informações sensíveis acerca de seu adversário: Um empresário que se sentiu ofendido por sua reportagem, processou a revista por difamação e ganhou indenização milionária. Precisando de uma assistente para checar os antecedentes dos familiares da jovem desaparecida, o jornalista investigativo recruta a hacker que levantou informações sobre ele próprio para a empresa de Inteligência empresarial a serviço do magnata. Ou seja, o detetive particular contratou quem havia realizado seu background check porque gostou do relatório. Uma analista problemática e muito inteligente (Rooney Mara), a garota com a tatuagem de dragão. Esse é o primeiro da lista porque combina inteligência empresarial, espionagem industrial e investigações corporativas com arquivismo, jornalismo investigativo e sistemas informatizados.
O Transtorno de Personalidade Antissocial (TPA), no caso a psicopatia que levava homens da mesma família a matar mulheres, é o pano-de-fundo de uma história sobre jornalismo investigativo, assassinato de reputação e outras operações psicológicas típicas da Atividade de Inteligência empresarial retratadas no filme Millennium
2- O Fim da Escuridão
Thomas Craven (Mel Gibson) é um policial aposentado que fica em estado de choque ao ver sua filha ser assassinada, a engenheira nuclear Emma Craven (Bojana Novakovic). A polícia suspeita que o alvo do tentado era o ex-policial porque, antes de atirar, o assassino mascarado grita “Craven”. Nos ambientes corporativos dos EUA as damas também são chamadas pelo sobrenome. O detetive aposentado recebe ajuda de um profissional de inteligência empresarial e espionagem industrial arrependido (Ray Winstone), contratado pelos assassinos da engenheira nuclear para ações de despistamento e “dar fim” à busca de provas. Ele alerta o pai da vítima acerca dos perigos dessa investigação privada. Sua filha trabalhava para a indústria bélica nuclear e ameaçou revelar segredos de políticos e industriais. Um drama excelente. Um filme triste e lindo sobre o poder das corporações.
O personagem mais misterioso de O Fim da Escuridão é justamente o profissional de Inteligência empresarial, que muda de opinião ao confrontar os interesses de políticos e industriais corruptos com os de vítimas honestas das corporações.
3- Conexão Perigosa
Não gosta de filmes “cabeça”? Então vai gostar de Conexão Perigosa. É a história de um jovem e ambicioso perito em tecnologia (Liam Hemsworth) que foi demitido após cometer um erro e seu chefe (Gary Oldman) propõe que ele pague o prejuízo com uma ação de espionagem industrial: Roubar segredos comerciais da empresa concorrente do seu antigo mestre e gênio de sua indústria (Harrison Ford). Para a missão de inteligência empresarial e espionagem corporativa, o jovem pobre do subúrbio de Nova Iorque precisa se reinventar, parecer sofisticado e rico. O filme aborda aspectos da guerra econômica, às vezes mais secreta e violenta que imaginamos.
Conexão Perigosa explora conflitos entre os envolvidos em espionagem industrial e a tensão entre ricos e pobres de Nova Iorque.
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4- Duplicidade
Assim como 80% dos profissionais de Inteligência privada têm origem na Inteligência de Estado, Claire Stenwick (Julia Roberts) e Ray Koval (Clive Owen) são ex-agentes secretos do governo a serviço da CIA (EUA) e MI-6 (Reino Unido), respectivamente, que agora trabalham com inteligência empresarial, espionagem industrial e investigações corporativas. Como antigos espiões governamentais, eles se conhecem. Mas, agora que trabalham para a iniciativa privada são rivais que se encontraram “fortuitamente” em um caso de inteligência empresarial e espionagem industrial. Ambos têm como missão encontrar a fórmula química de um cosmético para seus respectivos clientes, o que renderá uma fortuna à corporação que patenteá-la primeiro. Comédia romântica da espionagem industrial.
O filme Duplicidade é uma comédia romântica sobre espionagem industrial.
5- Agnosia
Todo mundo que gosta de espionagem industrial assistiu “A Origem” com Leonardo de DiCaprio, sobre roubo de segredos industriais por meio do acesso à mente de um industrial. Porém, no mesmo ano foi lançado um filme espanhol de tema parecido, “Agnosia”. A bela Joana Prats (Bárbara Goenaga) sofre de uma disfunção neuropsicológica chamada agnosia. A doença mental afeta a percepção pela perda ou deterioração da capacidade para reconhecer ou identificar objetos apesar de manterem a função sensorial intacta (visão, audição e tato). Psicanálise e psiquiatria são temas de uma conspiração de espionagem industrial, o roubo de segredos comerciais da indústria de telescópicos para armas no século XIX. Ao invés de “invadir” a mente, em Agnosia a intenção é mostrar como a mente pode ser “seduzida”.
Em neuropsicopatia, agnosia é um tipo de amnésia perceptiva que consiste na incapacidade de reconhecer os objetos ou os símbolos usuais, sem perturbação das sensações em geral. Espionagem industrial do início da Era Industrial.
6- Espionagem na Rede
O filme francês do início de 2002 é um cyber-thriller com atrizes europeias e japonesas lindas e trilha sonora fantástica, o rock e tecno da década de 1990. O filme aborda um tema da moda durante a “bolha” da Internet, as empresas de Tecnologia da Informação (TI). Diane (Connie Nielsen) do Grupo Volf francês é encarregada da due diligence acerca da TokyoAnime, empresa de desenhos animados pronográficos japoneses. As empresas Mangatronics e Demonlover – “Amante demoníaco”, título original do filme – disputam os direitos de distribuição dos animes pornôs 3D pela Internet. Enquanto conversa com os parceiros japoneses, a espiã industrial francesa monitora seus concorrentes americanos da Demonlover para a Mangatronics. Os diálogos, estética e fotografia são muito diferentes dos blockbusters estadunidenses. E o eixo econômico-tecnológico do filme são Paris e Tóquio. Anticonservadorista, além das cenas de sexo o filme trata a indústria da pornografia digital como digna de elevados investimentos em espionagem industrial.
Espionagem na Rede aborda a espionagem na indústria de animes pornográficos infanto-juvenis, desenhos animados 3D japoneses com histórias de sexo e violência comercializados online
7- Wall Street, Poder e Cobiça
O filme de 1987 aborda uma das fraudes corporativas mais sofisticadas e difíceis de comprovar, a informação privilegiada. Conhecida como insider trading, nada mais é que o vazamento de informações sensíveis sobre uma companhia que podem favorecer investidores acerca do melhor momento de compra ou venda de ações. Bud Fox (Charlie Sheen) faz o papel do jovem e ambicioso corretor da bolsa que vira discípulo do bilionário Gordon Gekko (Michael Douglas) depois de contar que (Martin Sheen) era líder sindical e tinha informado a Blue Star, a companhia aérea onde trabalhava, havia vencido uma causa importante e suas ações iriam “subir”.
Muitos investidores são bem sucedidos porque partem de premissas pouco ortodoxas de análise de oportunidade de investimento e fontes internas das companhias, crime de informação privilegiada.

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SOBRE O AUTOR
Marcelo Carvalho de Montalvão é diretor da Montax Inteligência, franquia de Inteligência & Investigações que já auxiliou centenas de escritórios de advocacia e departamentos jurídicos de empresas como Cyrela, LG Eletronics, Localiza Rent A Car, Sara Lee, Kellog, Tereos, Todeschini, Sonangol Oil & Gas, Chinatex Grains and Oils, Generali Seguros, Estre Ambiental, Magneti Marelli, Banco Pan, BTG Pactual, Banco Alfa, W3 Engenharia, Geowellex e muitas outras marcas.
Especialista em Direito Penal Econômico e solução de crimes financeiros como estelionato (fraude), fraude a credores, fraude à execução, evasão de divisas e “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores.
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