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Acessamos Dados e Informações Estratégicos!

Montax Inteligência é franquia home office de Inteligência em Cobranças, Integridade, Compliance e Due Diligence.

Atendemos departamentos jurídicos de corporações e escritórios de advocacia para que tenham melhores resultados em Execuções judiciais, disputas e litígios em geral e na prevenção de perdas com fraudes e inconformidades. A qualidade dos Relatórios de Inteligência Financeira da Montax confere aos clientes a primeiríssima posição contra adversários e concorrentes, os demais credores.

A franquia home office de Inteligência em Cobranças, Integridade, Compliance e Due Diligence é uma das franquias de melhor custo versus benefícios porque de maior retorno do investimento, menor risco, baixíssimas despesas operacionais e alto valor agregado.

O que a franquia da Montax oferece?

Mas, antes de decidir investir na franquia Montax Inteligência você deve se fazer as seguintes perguntas:

a) Sou pessoa honesta?

b) Gosto de escrever, digitar e digitalizar documentos?

c) Tenho capacidade técnica para ações de marketing e vendas (prospecção de clientes), Inteligência & Investigações, especialmente pesquisas, tratamento de dados (digitação), redação de relatórios, administração e finanças de um negócio home based?

Se respondeu “sim” a primeira pergunta de item “a”, podemos fechar negócio e vamos te ensinar a fazer os itens “b” e “c”.

Se respondeu “não” a pergunta “sou honesta”, desculpe, mas, não estamos interessados em ofertar uma franquia a você.

Essa abordagem te incomodou? Você ficaria inseguro em fazer esse tipo de pergunta a alguém ou incomodado de realizar uma pesquisa para saber se alguém é pessoa honesta? Saiba que descobrir se alguém é honesto, se diz a verdade, se cumpre aquilo que promete, se tem os bens que diz possuir e quais bens possui para quitar dividas é comum em nosso negócio.

O Franqueado(a) vai entrar no mercado de Inteligência Financeira & Investigações e competir com profissionais de Inteligência, Consultores, Advogados, Contadores, Detetives, Analistas de Sistemas e sócios de startups diversas com tecnologia disruptiva e gigantes como a EY, PwC, Delloitte, KPMG, Pinkerton, Kroll, Control Risks, ICTS Protiviti, FTI Consulting etc.

Sua especialidade será vender e executar serviços de localização de pessoas, empresas e bens para recuperação de créditos, tudo a partir de sua própria casa (home office) ou de qualquer lugar com Internet (nomadismo digital).

São serviços essenciais a diretores jurídicos, advogados e diretores financeiros que precisam de ajuda para a busca de bens e localização de ativos financeiros de grandes devedores ou busca de provas de fraudes corporativas.

Não são serviços de cobrança: São serviços de Inteligência Financeira para aumentar as chances de sucesso das ações judiciais de Execução, cobrança e busca de provas.

Oportunidade

As principais vantagens da Franquia de Inteligência em Cobrança, Integridade, Compliance e Due Diligence são:

a) é franquia de serviços, então, o Franqueado(a) não está obrigado a comprar produtos da Franqueadora, mercadorias que estragam ou ficam encalhadas em sua casa, loja ou depósito;

b) é franquia online, logo, o Franqueado(a) pode vender, atender e entregar relatórios de sua casa (home office) ou de qualquer lugar como “nômade digital”;

c) é franquia de baixíssimas despesas operacionais, portanto, o Franqueado(a) tem baixos custos fixos e só paga impostos, taxas e custos da prestação dos serviços quando fechar negócio; e

d) é franquia barata, o Franqueado(a) pagará a Taxa de Franquia + despesas de instalação (se já não tiver computador, smartphone e outros equipamentos).

E porque a Instrução (CVM) 617/2019 obrigou as instituições financeiras – inclusive gestoras de fundos de investimentos – e o Baen em breve detemrinará à Echanges e outras empresas Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (VASPs) a realizar Devida Diligência de Cliente (CDD) e Devida Diligência Reforçada (EDD) como forma de prevenção à lavagem de dinheiro e financiamento de terrorismo (PLDFT), medida que com certeza vai impactar positivamente o mercado de Inteligência Financeira & Investigações.

Quer independência financeira home office? Saiba mais!

Entrepreneur Archives - Home Franchise Concepts

Considere fazer parte da Franquia de Inteligência em Cobrança, Integridade, Compliance e Due Diligence da Montax Inteligência

Dentre as franquias baratas, a Franquia de Inteligência em Cobrança, Integridade, Compliance e Due Diligence é uma excelente oportunidade de negócio pois permite ao Empreendedor com pouca experiência e poucos recursos atingir excelentes resultados de sua própria casa.

A Franquia de Inteligência em Cobrança, Integridade, Compliance e Due Diligence é oportunidade ideal para quem quer um bom faturamento com baixo investimento, sem sair de casa.

O Franqueado(a) não precisa ter uma “estrutura” ou Ponto comercial, nem empregados nem horários rígidos.

90% dos novos negócios são fechados por meio da Internet, mais especificamente mediante buscas dos clientes no Google e o e-mail marketing e contatos do Franqueado(a) com potenciais clientes pelo Linkedin.

O Franqueado(a) é contratado pela Internet… E é por onde entrega os serviços…

O modelo de Franquia de Inteligência em Cobrança, Integridade, Compliance e Due Diligence da Montax Inteligência torna possível empreender da comodidade de sua casa ou hotel, sem deixar de ser lucrativa.

Na Era Digital, muitos fornecedores e serviços essenciais ao negócios são contratados pela Internet.

Redes sociais, sites e aplicativos de serviços de informação e documentação facilitam o marketing e força-de-vendas, a prestação dos serviços em si e a administração e finanças (burocracia).

Essa oportunidade de negócio dispensa mão-de-obra fixa senão Analistas avulsos contratados por demanda ou tarefa, então o risco do negócio com ações trabalhistas é praticamente “zero”.

Você quer conhecer melhor o modelo de Franquia de Inteligência em Cobrança, Integridade, Compliance e Due Diligence da Montax Inteligência?

Saiba mais sobre nossa estratégia de cobrança e recuperação de créditos. Conheça as 3 etapas da cobrança e recuperação de créditos no Brasil clicando aqui.

Continue conosco para entender essa oportunidade de negócio.

Franqueado(a) constituirá uma Sociedade Limitada Unipessoal (SLU)

Você quer uma oportunidade de negócio sem sócios que te atrapalhem, dividam o lucro ou traiam sua confiança?

Você busca uma oportunidade de negócio com risco “zero” de Reclamações Trabalhistas?

Você procura uma oportunidade de negócio que não precise pagar aluguel de sala comercial?

Você quer um negócio cujo sucesso depende exclusivamente de você e seu talento com marketing & vendas, inteligência & investigações e administração & finanças?

A Franquia de Inteligência em Cobrança, Integridade, Compliance e Due Diligence permite você empreender sozinho, sem depender de patrão, sócio ou empregados.

A estrutura de trabalho a ser montada é “enxuta”, de baixíssimo investimento, como você poderá ver no Resumo da Circular de Oferta de Franquia (COF) e na planilha de Investimentos da Circular de Oferta de Franquia (COF) abaixo.

O Franqueado(a) precisa de um CNPJ porque 90% dos clientes são escritórios de advocacia e departamentos jurídicos de grandes corporações, logo, precisa emitir Nota fiscal.

Montax orientará o Franqueado(a) acerca da razão social (nome empresarial), atividade econômica (CNAE), regime tributário, trade dress, a marca, a função “Analista de Inteligência” e sua imagem corporativa.

Qualidade de vida e independência financeira 

Você quer uma oportunidade de negócio que não tome todo seu tempo, te proporcione qualidade de vida e independência financeira para nunca mais ficar a mercê de chefes?

A Franquia de Inteligência em Cobrança, Integridade, Compliance e Due Diligence é perfeita para você ter autonomia de vida – ser dono-do-próprio-nariz – e independência financeira, fatores que impactam na qualidade de vida.

O Franqueado(a) atenderá escritórios de advocacia que precisam encontrar bens do devedor e departamentos jurídicos de corporações que terceirizam serviços de consulta de informações cadastrais, busca de bens e digitalização de documentos.

Essas atividades econômicas podem ser realizadas remotamente. O empreendedor precisa apenas executar o trabalho quando e onde quiser, de seu quarto ou cyber-café, desde que tenha um notebook com acesso à Internet.

Você terá que cumprir horários apenas nas suas Apresentações pelo Zoom, Microsoft Teams, Skype etc. ou reuniões de negócios com potenciais clientes, nos modelos entregues para você.

É um tipo de negócio em que a pessoa do comprador (buyer persona) mantém contato por e-mail, Linkedin ou sala virtual e o Franqueado(a) entrega os relatórios pela Internet. Alguns clientes nunca olharão na sua cara se você não quiser – aliás, você mesmo pode invocar o sigilo e a discrição para permanecer indevassável -, mas, não vale ocultar sua fotografia no Linkedin, artigos do Blog, rosto no YouTube e endereços de contato.

Quem mostra a cara vende mais!

Mas a maioria dos negócios são fechados por e-mail ou teleconferência.

A entrega de Relatórios de Inteligência Financeira e provas (evidências) pode ser realizada entre 2 e 4 semanas, conforme o resultado da investigação e sua agenda.

A Franquia de Inteligência em Cobrança, Integridade, Compliance e Due Diligence dá autonomia e flexibilidade para o Franqueado(a) cuidar do seu negócio sem deixar de passar mais tempo com o cônjuge e filhos, sem colocar em risco seu investimento nem prejudicar seu faturamento.

O Empreendedor pode trabalhar de madrugada ou pela manhã cedo e ficar com o tempo livre a tarde, porque não precisará cumprir horário comercial a não ser em reuniões de negócios.

Ser senhor de seu Tempo compensa mais que altos salários de grandes companhias.

Benefícios da franquia home office

Com tantas vantagens, qual o lucro resultado do esforço do Franqueado(a)?

E os principais benefícios, quais são?

Confira!

Pequeno investimento inicial e baixo custo operacional.

Não há despesas de aluguel e condomínio porque você trabalhará de casa (home office).

Os principais equipamentos provavelmente você já tem, no caso um computador ou notebook, smartphone com o aplicativo CamScanner e Certificado digital.

Além da qualidade de vida por trabalhar quando quiser e não se estressar diariamente com o transporte casa-trabalho-casa, a produção em esquema home office típica da Era Digital gera economia operacional que garante um maior faturamento líquido (lucro);

Digitalização dos serviços.

Serviços de Inteligência & Investigações têm mais de mil anos, mas, se adaptaram a Era Digital melhor que qualquer outro negócio porque o cerne do seu negócio são dados.

Fontes de Inteligência aumentam cada vez mais na Era da Informação devido a revolução digital e dos meios de comunicação. Isso garante serviços ágeis em pouco tempo e poucas tarefas.

Esses serviços são prestados à distância, pela Internet, inclusive do exterior e para o mercado internacional se o Analista de Inteligência dominar o Inglês;

Serviços altamente especializados e de elevada demanda.

Com a crise econômica, muitas corporações precisam de consultoria de risco e compliance para a prevenção de fraudes e pesquisa de bens para recuperação de ativos financeiros desviados de fraudes.

E com a economia aquecida as empresas consultam profissionais de Inteligência para fazer due diligence de novos fornecedores e parceiros de negócios e backgound check de candidatos a vagas de emprego;

Faturamento.

Segundo o Relatório de Microfranquias da Associação Brasileira de Franchising (ABF), franquias de “Serviços e Outros Negócios” tiveram um faturamento de mais de R$ 27 BILHÕES em 2020.

Com estrutura “enxuta”, baixas despesas operacionais, especialização e aumento da demanda de serviços de Inteligência & Investigações de pesquisa de bens para recuperação de ativos financeiros, compliance e mitigação de riscos em departamentos jurídicos e escritórios de advocacia e a necessidade de implementação de mecanismos de combate à corrupção e fraudes nas empresas (Lei Anticorrupção), o sucesso da Franquia de Inteligência em Cobrança, Integridade, Compliance e Due Diligence depende apenas da dedicação e iniciativa do Empreendedor.

Mas, afinal, o que o Analista de Inteligência privada faz?

A Franquia de Inteligência em Cobrança, Integridade, Compliance e Due Diligence é uma das franquias baratas de serviços em que o Empreendedor não será apenas um consultor de risco, mas, um Analista de Inteligência.

Um Analista de Inteligência exerce Atividade de Inteligência, que é basicamente a identificação do Comprador (buyer persona) dos serviços de Inteligência & Investigações; pesquisa e coleta de dados e informações estratégicas quando ocultadas, descaracterizadas ou camufladas para enganar contratantes, ocultar bens e despistar credores, adversários e concorrentes; e tarefas burocráticas como emissão de Notas fiscais.

O acesso a dados e informações tem como escopo aumentar as chances de sucesso de uma ação.

É a identificação dos verdadeiros Atores (Key players), as pessoas e organizações por trás dos clientes e fornecedores ou usadas na ocultação de bens. É pesquisa realizada antes de um negócio ou contrato para a melhor tomada de decisões, para a proteção dos ativos tangíveis e intangíveis da companhia cliente. Ou busca de bens e de provas da lavagem de dinheiro e ocultação patrimonial em casos de fraudes ou dívidas não pagas.

O carro-chefe da Montax é a pesquisa de dados, informações e bens para auxiliar advogados e diretores jurídicos com suas ações de cobrança e execução de dívidas milionárias. Em suma, a localização de pessoas, empresas e bens para a recuperação de créditos.

É um trabalho emocionante.

Você conhecerá muita gente importante, logo, é fundamental vestir-se bem, falar e escrever bem, ser educado e discreto como um Gerente de banco.

As empresas de serviços de Inteligência se destacam das firmas de auditoria contábil pelo seu trabalho especializado de Inteligência Financeira & Investigação Patrimonial a partir da pessoa do devedor ou fraudador, sua personalidade e conexões econômicas.

A principal tarefa do Analista de Inteligência é auxiliar empresas a se precaver de fraudes e dar resposta às ações fraudulentas, ajudando departamentos jurídicos na busca de bens para recuperação de ativos.

E o que mais o Analista de Inteligência faz?

O Analista de Inteligência privada cuida basicamente de assuntos relacionados a proteção de ativos, sejam tangíveis sejam intangíveis, com enfoque nos antecedentes e patrimônio do devedor.

Ele pesquisa e procura coincidências, discrepâncias e patrimônio não declarado do empregado ou outro stakeholder para descobrir esquemas de fraude, os fraudadores e seus bens para recuperação de ativos.

São serviços que exigem conhecimento das relações econômicas, sociais e políticas e gosto pela leitura.

Ser usuário “pesado” de Internet é recomendável, porque a maioria das pesquisas e consultas são realizadas em bancos de dados públicos do ambiente web/Internet.

Intelligence Analyst Training — FBI

Um dos trabalhos mais desafiadores do Analista de Inteligência é descobrir onde o fraudador realizou investimentos e obter provas da propriedade de bens mediante buscas cartorárias. Antes realizadas pessoalmente, na Era Digital essas tarefas são realizadas via Internet.

O objetivo principal do Analista de Inteligência é identificar Atores (pessoas ou organizações) que colocam em risco o patrimônio da corporação cliente, encontrar pessoas que desaparecem para não pagar dívidas, localizar bens de devedores ocultados (blindagem patrimonial).

É principalmente dar suporte a grandes credores para recuperar valores desviados de fraudes.

Riscos da Franquia de Inteligência & Investigações

Não seriamos justos nem tampouco demonstraríamos especialização em consultoria de risco se não revelássemos os riscos do negócio “Franquia de Inteligência em Cobrança, Integridade, Compliance e Due Diligence“.

Toda oportunidade de negócio tem risco econômico e político.

Aqui vão os riscos dessa oportunidade de negócio:

a) Dificuldade de vender serviços de Inteligência.

Serviços de Inteligência & Investigações são estratégicos, portanto, apesar de importantes não são baratos nem tampouco contratados de forma rotineira. A contratação depende de um tomador de decisão ou influenciador.

Chegar até eles, geralmente donos de empresas, diretores jurídicos, diretores financeiros e advogados, requer disposição para abordá-los com e-mails, mensagens no Linkedin, telefonemas, Apresentações online e visitas pessoais.

Nem todo Franqueado(a) têm perfil para o marketing e força-de-vendas como disciplina, pró-atividade e desinibição, importantíssimos em qualquer negócio, principalmente quando o Agente Franqueado(a) não pode pagar serviços de prospecção de clientes como Move On Sales ou softwares de gerenciamento de clientes como Salesforce e Pipedrive.

O Franqueado(a) cuidará ele próprio da prospecção de clientes, daí a importância de ter bom relacionamento com advogados bem-sucedidos e diretores jurídicos ou ser bom Vendedor.

b) Mercado altamente flutuante e ciclo de venda longo.

Serviços de Consultoria têm demanda flutuante e ciclo de vendas longo.

Como qualquer serviço importante porém não emergencial, as vendas podem demorar até 6 meses entre o primeiro contato e o “fechamento” ou data do pagamento da primeira fatura.

Importante manter contato com vários Compradores e Influenciadores, entregar o maior número de Propostas de Serviço que puder; e ter resiliência e força emocional para saber que empreender é vender e vender são alguns “sim” e muitos “não”.

A sabedoria é não depender de cliente algum e sempre, sempre buscar novos clientes ou vender mais para os mesmos clientes;

c) Concorrência feroz.

A concorrência é acirrada porque o mercado, a indústria da Inteligência lida com ativos intangíveis (dados, informação, inteligência e conhecimento), portanto, não tem barreiras de entrada.

Qualquer um pode ser seu concorrente.

Profissionais de Cobrança, profissionais de Inteligência egressos das Forças Armadas, Consultores, Advogados, Detetives, Analistas de Sistemas e startups diversas com tecnologia disruptiva se especializam na coleta de dados e informações para tomar fatias cada vez maiores do mercado da Inteligência privada.

E porque agências estrangeiras invadiram o mercado nacional em busca dessas mesmas oportunidades.

As principais concorrentes são Pinkerton do Brasil Ltda., Kroll Associates Brasil Ltda., Control Risks do Brasil Ltda., ICTS Global Ltda., FTI Consulting etc.

E as Big Four Ernst & Young Auditores Independentes (EY), KPMG Auditores Independentes, Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes e PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes (PwC) agora também fazem parte do bilionário mercado de Consultoria de Risco & Investigações Forenses;

d) Risco político.

Atividade de Inteligência é para pessoas sérias e ousadas que não se intimidam facilmente com espiões industriais, estelionatários, criminosos do colarinho branco e corruptos diversos.

Eles podem ameaçar ou mesmo retaliar se descobrirem que você está ajudando a empresa vítima a se proteger deles ou desvendar seu esquema de fraude ou localizar bens para recuperação de ativos.

O negócio “Inteligência” também exige ação e resolução do profissional diante da dificuldade de acesso aos tomadores de decisão e influenciadores para a promoção de novos negócios.

Segue abaixo um resumo da Circular de Oferta de Franquia (COF) e estimativa de investimentos para se tornar um Franqueado(a) da Montax Inteligência!

INVESTIMENTOS DA CIRCULAR DE OFERTA DE FRANQUIA (COF)

Taxa de Franquia R$ 19 mil
Consulta a um Advogado R$ 1 mil (opcional)
Despesas contábeis de fundação R$ 1 mil (em média)
Taxa de Royalties 10% da Receita Bruta
Certificado digital (A1) R$ 300,00/Ano (variável)
Taxas de Propaganda R$ 200,00/Mês (variável)
Relatórios de consulta cadastral R$ 200,00/Mês (variável)
Notebook R$ 3 mil (variável)
Smartphone R$ 1 mil (variável)
Capital de giro R$ 1 mil (variável)
Sobrevivência Variável, depende do padrão e estilo-de-vida do Franqueado
Uniforme (terno-e-gravata) R$ 1 mil (variável)
Internet/Telefonia R$ 300,00 mensais (variável)
Contabilidade online R$ 200,00/Mês (variável)
Seguro R$ 99,00/Mês (variável)
TOTAL Aproximadamente R$ 27 mil

Franquia de Inteligência em Cobrança, Integridade, Compliance e Due Diligence

Empreender com a Montax Inteligência é um excelente oportunidade porque reduz o risco de fracasso. Conosco suas chances são maiores.

Por meio da Franquia de Inteligência em Cobrança, Integridade, Compliance e Due Diligence, você se tornará um Analista de Inteligência para empreender no mercado de acesso a dados e informações.

Isso é melhor que muitas faculdades!

E sua Agência de Inteligência pode se tornar referência de suporte aos departamentos jurídicos da sua região.

80% dos casos envolve Pesquisa de Bens para a localização de ativos financeiros, quer porque comprovam fraude corporativa interna, quer porque a informação patrimonial ajuda departamentos jurídicos e escritórios de advocacia a terem sucesso nas Execuções, Ações de Cobrança e Recuperação de créditos.

O Analista de Inteligência recebe adiantamentos ($) pelos Serviços profissionais e Despesas operacionais e às vezes comissão (%) pela efetiva recuperação dos créditos pelo cliente.

Ao contrário da França, onde existe uma faculdade de Inteligência privada, a Escola de Guerra Econômica (EGE), e uma empresa estatal de Inteligência privada, a Agência Para Difusão da Informação Tecnológica (ADIT), no Brasil não existe nem faculdade nem empresa de Inteligência estatal de grande porte.

Ou são empresas estrangeiras ou são firmas pequenas do tipo “boutique” que atendem poucos clientes.

Se você quiser aprender Inteligência, terá que frequentar escolas militares que só admitem militares e profissionais com credenciais e indicações, com custo elevadíssimo.

E, mesmo assim, aprenderá somente a Atividade de Inteligência, o que não garante sucesso no mundo dos negócios porque depende de coragem, disciplina, sorte e ações de Marketing & Vendas, além de finanças.

Com a Montax Inteligência você aprenderá tudo ao mesmo tempo e encurtará caminho porque contará com todo nosso suporte, tecnologia e know-how para empreender e desenvolver seu negócio e atingir grandes resultados.

Estagiários de Direito, Paralegais, Assistentes jurídicos e Detetives querem empreender com maior assertividade

Estagiários de Direito, Paralegais, Assistentes jurídicos e Detetives ou mesmo Advogados e Contadores acostumados com demandas de informação e documentação de departamentos jurídicos e escritórios de advocacia querem deixar a rotina estressante e direitos da CLT para empreender com serviços que já sabem prestar e vender para clientes que já conhecem, diretores jurídicos e advogados.

Essa tendência é impulsionada pelo aumento do número de Advogados e, consequentemente, da demanda de serviços de Paralegais e de informação estratégica para o sucesso das ações judiciais, como provas e documentos.

E pela falência da Justiça Pública do Brasil e ineficácia de seus sistemas de buscas de bens do devedor.

O trabalho do Analista de Inteligência começa a fazer sentido para credores e seus Advogados que precisam encontrar ativos financeiros ou provas de fraude à execução, sonegação fiscal e “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores.

Além de acessar informações, documentos e provas necessárias ao sucesso de uma ação judicial, o Estagiário ou Paralegal ou Assistente jurídico que decidiu empreender com a Montax Inteligência terá como Vantagem Competitiva o conhecimento do mercado e um bom relacionamento com Compradores dos serviços de Inteligência, Advogados, diretores jurídicos e de compliance.

Montax Inteligência entrega benefícios excelentes mesmo ao Franqueado(a) que optou não realizar ele mesmo os serviços de Inteligência & Investigações e decidiu repassar casos mais complexos à Franqueadora.

Esse Franqueado(a) receberá comissão de 10% (dez por cento) apenas pela indicação do cliente, sem precisar fazer mais nada.


Quer ser um Analista de Inteligência? 


Faça parte de uma Franquia de Inteligência & Investigações!

Envie um e-mail para montax@montaxbrasil.com.br com o Assunto

Quero ser Analista de Inteligência” ou preencha o Formulário de Compliance KYP do candidato a Franqueado




SOBRE O FUNDADOR

MARCELO CARVALHO DE MONTALVÃO é diretor da Montax Inteligência, franquia de Inteligência & Investigações que já auxiliou centenas de escritórios de advocacia e departamentos jurídicos de empresas como PSA Group (Peugeot Citroën), Cyrela, LG Eletronics, Localiza Rent A Car, Sara Lee, Kellog, Tereos, Todeschini, Sonangol Oil & Gas, Chinatex Grains and Oils, Generali Seguros, Estre Ambiental, Magneti Marelli, Banco Pan, BTG Pactual, Banco Alfa, W3 Engenharia, Geowellex, Quantageo Tecnologia e muitas outras marcas.

Especialista em Direito Penal Econômico e solução de crimes financeiros como estelionato (fraude), fraude a credoresfraude à execuçãoevasão de divisas e “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores.

Autor do livro Inteligência & Indústria – Espionagem e Contraespionagem Corporativa.

Conecte-se com Marcelo no LinkedIn

Ouça o Marcelo no YouTube

Due Diligence | Pesquisa de Bens | Investigação Empresarial | Compliance Intelligence

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Segue a Transcrição do Capítulo 03 – História da Inteligência e do Capítulo 04 – Maquiavel e a teoria das razões de Estado extraídos do Livro “ATIVIDADE DE INTELIGÊNCIA – Inteligência de Estado e Inteligência Militar Clássicas“.

 

Nossa Homenagem à Maquiavel, o Secretário de Embaixada de Florença, Cargo Que Assumiu Por Mérito Próprio (Não Veio a Ser Embaixador Porque Era Plebeu em Uma Sociedade Aristocrática).

 

Nicolau Maquiavel Foi, Sem Dúvida, o Maior Profissional de Inteligência da História.

 

 

Capítulo 03

História da Inteligência

 

“Os reis pagam caro pela sua incúria, o seu desdém para com os historiadores”.

Napoleão Bonaparte

 

O mais antigo relato de espionagem que se tem notícia é o do Livro de Josué, Capítulo 2 versículos 1 e seguintes da Bíblia, no episódio durante a guerra entre as cidades-estado de Israel e Jericó

 

“Então Josué, filho de Num, enviou secretamente de Sitim dois espiões e lhes disse: “Vão examinar a terra, especialmente Jericó”. Eles foram e entraram na casa de uma prostituta chamada Raabe, e ali passaram a noite. No entanto alguém foi informar o rei, governador de Jericó, de que dois israelitas, suspeitos de serem espias, tinham chegado à cidade naquela noite. Imediatamente foi despachado um contingente militar para a casa de Raabe, a fim que esta os entregasse. “São espias”, explicaram­-lhe eles. “Foram mandados pelos chefes israelitas para estudarem a melhor forma de nos atacarem.”

 

O Livro de Josué provavelmente foi escrito por Josué, filho de Num, sucessor de Moisés como líder de Israel antigo (século XIV a.C.). Pode ter sofrido colaborações, adições e edições. Ele fornece uma visão geral das campanhas militares dos hebreus para conquistar a “Terra Prometida”. Esse relato de espionagem é importante devido ao seu contexto histórico, quando a maioria dos generais ainda tentavam antecipar as ações dos adversários com consultas aos oráculos, astrólogos e outros adivinhadores. Portanto, o emprego de espiões para a coleta de informações estratégicas é tática muito antiga. E o relacionamento de espiões com prostitutas, ladrões e outros indivíduos escoriados da sociedade é muito comum.

 

Desde que o mundo existe, existem conflitos tribais, étnicos e disputas entre povos e nações por terras, riquezas naturais e energéticas, armamentos e conhecimento científico para proteção ou desenvolvimento das atividades econômicas. Embaixadores, espiões, batedores e observadores em postos avançados existem desde que os homens passaram a viver em tribos relativamente maiores e a ser saqueados por tribos rivais, muitas delas sem capacidade de produção agrícola capaz de alimentar todos os seus habitantes, mas, com fabricação de armas e treinamento militar avançados para cobrar tributos ou espoliar os alimentos dos outros. Para elaborar planos estratégicos de proteção e desenvolvimento dos povos ou planos de ataque e defesa, estadistas e generais precisam de um ativo que, apesar de intangível e de dificílima avaliação econômica, é imprescindível ao estabelecimento das premissas sob as quais fundamentam seus planos, a Informação. O maior receptáculo de informação estratégia não é um documento de papel ou outra mídia eletrônica de natureza tangível, mas, um banco de dados intangível: O cérebro humano.

 

Alexandre, O Grande, comprovadamente o maior estrategista da História (século IV a.C.), inovou o sistema de Inteligência militar ao abandonar práticas de tortura e suborno de funcionários inimigos – tão comuns à época, especialmente entre os chineses e persas -, para realizar a triangulação de Informações coletadas de várias fontes diversas e analisadas por uma equipe multidisciplinar de especialistas de diversas áreas do conhecimento, para, então, realizar suas próprias conclusões antes da tomada de decisões.

 

Nesse sentido, tão importante quanto a salvaguarda de documentos é a proteção de pessoas que detêm informações políticas, econômicas e sociais estratégicas como cientistas, oficiais das forças armadas, professores, líderes políticos, empreendedores, gênios inovadores e outros indivíduos tão caros à manutenção do Estado nacional e do estilo-de-vida da sociedade. Depois do evento danoso provocado por um Ator estrangeiro muito poderoso, talvez a Nação não recupere sua soberania e seus recursos nem pode resgatar a vida de importantes cidadãos da Intelligentsia nacional. Por exemplo, após invadir a Polônia em 1939, transformando-a em um território não-incorporado que chamado de “protetorado”, Hitler teria declarado suas intenções, em outubro de 1940, após um jantar com o Governador-Geral civil da Polônia, Hans Frank, um advogado de 39 anos que se estabeleceu em Cracóvia, governando a vida de aproximadamente 12 milhões de pessoas, conforme registros do secretário pessoal do führer, Martin Bormann:

 

“Os poloneses, ao contrário dos alemães, nasceram especificamente para o trabalho árduo […] Não há necessidade de se melhorar nada. Ao contrário, é preciso manter baixo o padrão de vida na Polônia, e não se deve permitir que ele suba […] Devemos usar o Governador-geral apenas como fonte de mão-e-obra especializada […] É indispensável ter-se em mente que os proprietários poloneses devem morrer; por mais cruel que isto possa parecer, eles têm de ser exterminados onde quer que se encontrem […] Só deve haver um senhor para os poloneses – os alemães […] Portanto, todos os representantes da intelligentsia polonesa devem ser exterminados. Também isto parece cruel, mas é a lei da vida. […] Os trabalhadores poloneses também se beneficiarão com isto, pois cuidaremos da sua saúde e providenciaremos para que eles não passem fome; será conveniente que os poloneses continuem sendo católicos romanos; os sacerdotes poloneses receberão alimentos das nossas mãos e, por esta razão, orientarão suas ovelhas pelo caminho que preferirmos […] A tarefa dos sacerdotes é manter os poloneses dóceis, estúpidos e parvos”[1].

 

A estratégia de dominação nazista implementada por Hitler na Polônia em 1940 se parece muito com a dos romanos da antiguidade lembradas pelo secretário da embaixada de Florença no século XVI d. C., Nicolau Maquiavel, o que reforça a tese da política como ciência. Por não pertencer a nobreza de Florença, Maquiavel não podia ocupar o cargo de embaixador, ocupando o de secretário de embaixada (possivelmente foi espião). Dada a sua função, a natureza de suas informações acerca da forma de governo das cidades-estados italianas e a qualidade de seus relatórios analíticos, o pai da Ciência Política com certeza era um profissional da Inteligência. Os relatórios de Maquiavel com a descrição do sistema politico-administrativo dos Estados que frequentou eram geralmente recheados de informações sobre os principais lideres, suas inclinações e gostos-pessoais e, principalmente, a qualidade e quantidade de seu sistema de defesa e de seus aliados. Em seu Epistolario (1512-1527), Maquiavel dá conselhos ao amigo e embaixador principiante Rafael Girolami que foi nomeado embaixador da cidade-estado de Florença na Espanha junto ao rei Carlos de Habsburgo (Carlos I), com recomendações sobre comportamento social, conteúdo, forma e estilo dos relatórios de informação que reproduzimos pequeno trecho:

 

“[…] Mais precisamente, digo que deverás observar o caráter do homem; se governa ou se deixa governar; se é avarento, liberal, se ama a guerra ou a paz; se lhe interessa a glória ou tem outra paixão; se é amado pelo seu povo; se lhe agrada viver mais na Espanha do que em Flandres; quais as pessoas que o rodeiam e aconselham e quais as suas inclinações; isto é, se o levam a tentar a sorte em novas ações ou lhe aconselham a se contentar com o que já tem; que domínio exercem sobre ele; se são sempre as mesmas pessoas ou se mudam; se o príncipe tem amigos entre os conselheiros do rei da França e se eles são corruptíveis. […] São essas coisas que, bem consideradas e bem expostas, dar-te-ão um elevado conceito. E não te limites a reportá-las somente uma vez, mas convém repeti-las a cada dois ou três meses, com habilidade, sempre agregando algumas novidades para que a repetição pareça prudente e necessária, e não uma falsa sabedoria”[2].

 

Muitos oficiais de Inteligência contemporâneos estão lotados em embaixadas do mundo todo disfarçados de secretários de Embaixada ou pessoal do “corpo técnico”. Na Constantinopla dos tempos do Império Bizantino, qualquer enviado estrangeiro era considerado espião e estava sujeito a estrita vigilância da contraespionagem bizantina[3]. Evidentemente, o cargo mais importante para a coleta, filtragem, análise e transmissão de informação acerca dos Estados estrangeiros é o do próprio embaixador, cargo político-administrativo vinculado às suas respectivas Chancelarias de Estado ou Ministério das Relações Exteriores, a quem um verdadeiro secretário deve se reportar. Mas, um profissional de Inteligência, vinculado a um dos órgãos integrantes do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), um oficial de Inteligência disfarçado de secretário de embaixada – ou um oficial da Inteligência militar disfarçado de Adido militar – deve se reportar ao Diretor residente no exterior ou ao Diretor de Inteligência que o designou para a missão de investigar as intenções, planos e a capacidade dos Estados inimigos. Assim como os embaixadores, os espiões também são “os olhos e ouvidos dos governantes”, dos decisores militares ou estadistas.

 

Mas não são só relatórios de Inteligência de embaixadores, agentes do serviço secreto, adidos militares e servidores dos órgãos do sistema de Inteligência do Estado, como o Sisbin do Brasil, que servem para um sistema de Inteligência ou rede de espionagem. Os Estados nacionais também se valem de relatórios de estudantes em viagens de intercâmbio cultural, ativistas em campanhas internacionais, missionários e peregrinos religiosos e voluntários em serviços de ajuda humanitária. Muitos desses jovens não sabem, mas, são instados a observar e informar, involuntariamente, acerca da geografia do país que visitou, sua produção e principal atividade econômica, o estilo-de-vida de seus cidadãos, seus lideres políticos, civis e militares locais e sua lealdade, suas vulnerabilidades e capacidade bélica e de reação popular, além de aspectos de sua cultura e modelo mental (mentalidade). Agentes secretos podem utilizar organizações civis não-governamentais para infiltração sob disfarce, mas, não é incomum a economia de despesas com missões secretas mediante coleta de informações por viajantes civis.

 

O governo dos Estados Unidos da América, por exemplo, mantêm uma organização civil humanitária pacifista em operação no mundo todo chamada Peace Corps (Corpos de Paz)[4]. Seus integrantes são estudantes realmente engajados com questões sociais e humanitárias que são treinados a viver nas mesmas condições das pessoas que ajudam, para não chamar a atenção de criminosos comuns e ativistas políticos contrários aos EUA. São exigidos deles relatórios com informações entregues aos “Diretores residentes”, com dados e informações sobre cidades e vilarejos e suas estruturas, muitos do quais desconhecidos das agências de Inteligência oficiais como a CIA/NSA. Os relatórios dos voluntários do Peace Corps são como jornais locais de lugares tão pobres que simplesmente não tem imprensa nem jornalistas investigativos imparciais. O fato de o governo dos EUA utilizar os relatórios do Peace Corps como fonte de Inteligência estrangeira não retira dessa organização o aspecto humanitário e pacificador efetivo de seus voluntários ao redor do mundo, pessoais das quais louvamos.

 

A própria CIA mantém empresas “de fachada”, muitas porém com operações e lucros regulares e funcionamento de verdade no mundo todo, em nome de “laranjas” (geralmente ex-diretores), para dar cobertura a agentes e operações de transporte. São empresas de importação e exportação e aviação civil prontas para o transporte rápido e discreto de armas, equipamentos e agentes de operações especiais para apoio a revoluções e contra-revoluções em países subdesenvolvidos, conforme ampla e detalhadamente relatado pelos jornalistas estadunidenses Victor Marchetti e John D. Marks no livro de 1967 intitulado A CIA e o Culto da Inteligência. Esse trabalho jornalístico dissecou a CIA e suas operações reais e foi parcialmente censurado pela justiça dos EUA, país que avoca para si o título de baluarte da democracia[5].

 

O que chocou a comunidade de Inteligência no mundo todo foi a coragem dos seus autores – e a inação da CIA ante a exposição tão iminente e franca acerca de suas operações ao redor do planeta no auge da guerra fria – que não sofreram retaliação pela publicação do livro e o comprometimento da Atividade de Inteligência de uma das maiores potências econômicas mundial. Essa censura, mesmo parcial, pode parecer ao cidadão comum um atentado contra o direito de acesso a informação, mas, as razões de Estado justificam a preservação do sigilo, do segredo e reserva que deve nortear a identidade e o trabalho de toda a comunidade de Inteligência de Estado.

 

Em 2012, a CIA foi acusada pelo ex-delegado do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) do Estado do Espírito Santo, Cláudio Antônio Guerra, de fornecer armas para civis e militares do Brasil durante o regime militar na década de 1970. Ele relatou aos jornalistas investigativos Marcelo Amorim Netto e Rogério Sarlo de Medeiros em suas “Memórias de Uma Guerra Suja” que um agente cubano naturalizado estadunidense Jone Romaguera Trotte teria fornecido armas, equipamentos de escuta ambiental e telefônica de última geração, especialistas para treinamento, substâncias venenosas que provocavam a morte por infarto e até metralhadoras disfarçadas em maletas estilo 007. As armas seriam trazidas dos EUA por tripulantes da empresa de aviação Varig[6]. Jone Romaguera Trotte entrou com uma ação judicial contra a Topbooks Editora e os jornalistas investigativos para censurar o livro de memórias do ex-agente da repressão, sem sucesso[7].

 

Capítulo 04

Maquiavel e a teoria das razões de Estado

 

“No período moderno (século XVI d.C.), fragmentos dos textos do secretário da embaixada de Florença, Nicolau Maquiavel, considerado o pai da Ciência Política – ou Filosofia Política, como preferir – também ressaltam a importância da Atividade de Inteligência.

 

Embora muito conhecido pela sua obra mais famosa, O Príncipe, onde lançou as bases do exercício do poder político e militar para a preservação do Estado e manutenção dos Governos, Maquiavel comentou sobre espionagem em uma de suas outras obras não tão famosas, L’arte della guerra – portanto homônima a do general chinês -, no capítulo Breve descrição do governo da cidade de Luca, quando menciona a expressão “espião” uma única vez, apenas quando menciona a forma do governo da cidade-estado medieval de Luca, composto por um Conselho Geral, e explica que

 

“O Conselho Geral, como disse, são 72 cidadãos que se reúnem com a Senhoria e cada um dos senhores pode nomear três cidadãos, que, reunidos a eles, têm a mesma autoridade. Este conselho permanece por um ano, e o conselho dos 36 permanece por seis meses, com a única proibição de não poderem ser eleitos de novo os que pertenceram ao anterior. O Conselho dos 36 se renova por si mesmo. O Geral é reformado pela Senhoria e por 12 cidadãos eleitos pelos 36. Este Conselho Geral é o príncipe da cidade porque faz e desfaz leis; faz tréguas, amizades; exila e mata cidadãos; afinal, não há apelo possível nem nada que o freie, uma vez que a coisa tenha sido resolvida pelos três quartos dele. Têm, além “das ordens mencionadas, três secretários que exercem, as funções durante seis meses. O ofício destes é o que chamamos espiões ou, com nome mais honesto, guardas do Estado. Estes podem, sem qualquer consulta, deportar um forasteiro ou matá-lo; eles vigiam as coisas da cidade; examinam 96 coisas que ofendam o Estado e que digam respeito aos cidadãos e as referem ao gonfaloneiro, à Senhoria, aos “colóquios”, para que sejam examinadas e corrigidas. Têm, além disso, mais três cidadãos que exercem as funções seis meses e que chamam condottieri, têm autoridade de contratar infantes e outros soldados, têm uma autoridade (podestà) forasteira – que tem autoridade nas coisas civis e militares sobre os cidadãos e sobre quem quer que seja. Também têm magistratura sobre os comerciantes, sobre as artes, sobre as vias e edifícios públicos, como têm todas as outras cidades – com as quais viveram até agora e entre tantos poderosos inimigos se mantiveram. Nem se pode com efeito senão geralmente louvá-los. Mas quero que consideremos o que neste governo há de bom ou de mau.”

 

Portanto, o filósofo-político da idade moderna louva a nomeação de Secretários de Estado incumbidos da função de examinar 96 coisas que ofendam o Estado, tal como os analistas das agências de inteligência contemporâneas o fazem agora. Mas, é no capítulo intitulado Livros Sétimos e seguintes – As regras gerais e as conclusões que Maquiavel, na parte que destacamos relativa a Atividade de Inteligência, destaca:

 

“O que favorece o inimigo me prejudica; o que me favorece prejudica o inimigo. Quem na guerra observar com maior vigilância as intenções do inimigo e mais exercitar seu exército, correrá menos perigos e terá maior probabilidade de vitória. Não devemos jamais conduzir os soldados à batalha se antes não nos certificamos de que seu ânimo é disciplinado, e isento de medo. Não se deve combater senão quando se vê que esperam a vitória. É melhor vencer o inimigo com a fome do que com o ferro, pois na vitória obtida com este vale muito mais a sorte do que o valor. Nenhum método é melhor do que aquele que o inimigo não percebe até o adotarmos. Na guerra, reconhecer a oportunidade e aproveitá-la vale mais do que qualquer outra coisa. A natureza não faz muitos homens bravos; a aplicação e o exercício, Sim. Na guerra, a disciplina pode mais que o ímpeto […] Dificilmente será vencido quem souber avaliar suas forças e as do inimigo […] Quando se quer ver de dia se há algum espião no campo, que todos se recolham a seus alojamentos”.

Os conselhos de Maquiavel em sua A Arte da Guerra são parecidos com os do general chinês que o antecedeu em estudo de obra de mesmo nome.

 

Mas é justamente na obra que trata de políticas de Estado e de Governo, O Príncipe, e não em sua obra sobre estratégia, táticas e operações militares, que Maquiavel destaca no capítulo III denominado Dos Principados Mistos a importância da Atividade de Inteligência; a vigilância acerca das intenções do inimigo; o conhecimento antecipado acerca das ameaças; a previsão:

 

“Os romanos, nas províncias que conquistaram realizaram essa política com bons resultados. Organizaram colônias, auxiliaram os fracos sem lhes dar mais poder, abateram os poderosos e impediram que os estrangeiros se fortalecessem. Usarei, com exemplo, apenas a província da Grécia. Roma manteve os aqueus e os etólios, abateu o reino dos macedônios e expulsou Antíoco. Entretanto, nem os méritos dos aqueus ou dos etólios fizeram que aumentassem os seus estados. Nem Filipe induziu os romanos a serem seus amigos nem permitiram a Antíoco manter qualquer estada naquela província. Os romanos, neste caso, fizeram o que todos os príncipes inteligentes devem fazer, ou seja, não somente prever as dificuldades presentes, mas, também, as futuras. Assim, obstando-as habilmente, de forma que, a tempo, se possa dar-lhes pronto corretivo, evitando que se tornem incontroláveis. Recordemos-nos os que dizem os médicos acerca da tísica, que, no princípio, é fácil de curar e difícil de diagnosticar, e que, com o correr do tempo, torna-se fácil conhecer e difícil de curar. Tal se dá com as coisas do Estado: Conhecendo-se os males com antecedência, o que só acontece com os homens vigilantes, serão evitados no nascedouro. Mas quando se avolumam, por serem totalmente desconhecidos, tornam-se irremediáveis”.

 

Não é por menos que Maquiavel é o filósofo preferido de nove em cada dez estadistas.

 

As premissas e fundamentos pelos quais se valem os Governos para exercer Atividades de Inteligência e Contrainteligência, muitas vezes até mesmo contra seus cidadãos – nesse caso, chamados de ameaças internas -, é, antes de mais nada, a força, o poder e as razões do Estado. Entende-se por força não somente a força física dos soldados e das armas como também a força da lei e do direito consagrados pela sociedade e executados pelo Estado.

 

Não cabe aqui neste trabalho sobre Inteligência discorrer sobre noções de Teoria Geral do Estado senão tecer breve comentário acerca da Ciência Política que norteia o uso da força pelo Estado para a salvaguarda de seus cidadãos.

 

A matéria é importante para esclarecer os motivos pelos quais o Estado pode e deve executar Atividades de Inteligência e Contrainteligência e que propaganda os Governos devem divulgar.

 

De todos os conselhos que Maquiavel deixou aos líderes das cidades-estados italianas do início do período moderno (século XVI d.C.), o mais importante foi não ser odiado pelo Povo.

 

A propaganda e as ações dos Agentes do Estado devem ser norteadas com base na premissa de que devem proteger o Estado, com todas as suas forças, ao mesmo tempo em que aproxime o Governo de seus cidadãos. O populismo sempre foi estratégia eficaz de conquista de poder político.

 

Sobre as políticas do Governo para a salvaguarda do Estado, no capítulo XV de O Príncipe intitulado Das Causas Pelas Quais os Homens e Especialmente os Príncipes são Louvados ou Denegridos, Maquiavel aconselha ao soberano que

 

“não se preocupe da fama que possam lhe dar certos atos, tudo bem considerado, haverá coisas que parecem virtudes e, se praticadas, levam à ruína e outras que parecem más e que trazem segurança e bem-estar”

 

Esse fragmento de O Príncipe serve para lembrar o cidadão comum, que nunca precisou comandar homens em direção à morte em defesa da pátria ou administrar organizações e empreendimentos que garantem a sobrevivência de muitas famílias, que a Atividade de Inteligência pode parecer uma ação antidiplomática com nações estrangeiras, invasão de privacidade e violação de intimidade – ou mesmo bisbilhotice da vida dos cidadãos -, mas, é uma razão de Estado, um mal-necessário que traz segurança e bem-estar ao Estado e seus cidadãos.

 

A Atividade de Inteligência serve para a elaboração e implementação das estratégias de sobrevivência, manutenção, crescimento e expansão do Estado; e para definição de políticas públicas, especialmente aquelas relacionadas à Economia política.

 

Concomitantemente às razões de Estado, existem as razões para preservação do segredo de Estado, que é a classificação da Informação como ultrassecreta, secreta ou reservada, conforme a legislação do Brasil, como salvaguarda da Informação estratégica para preservação da soberania nacional”.

[1] MANVEL, Roger – SS e Gestapo – A caveira sinistra – História ilustrada da 2ª Guerra Mundial – Política em ação 3 – Editora Renes pág. 74 – 1974;
[2] RIBEIRO, Embaixador Guilherme Luiz Leite; Os Bastidores da Diplomacia: O Bife de Zinco e outras histórias – Nova Fronteira pág. 21 – 2007;
[3] Idem. pág. 149
[4] http://www.peacecorps.gov/
[5] A expressão “democracia” significa “governo do povo” e tem origem na cidade-estado de Atenas, na Grécia antiga, onde o conceito antigo de “povo” não era o da população, mas, dos proprietários de terras, portanto, esse sistema de governo não tinha nada a ver com o conceito contemporâneo. Mesmo na antiguidade, o regime democrático gerava liberdades civis e elevados índices de satisfação popular que impulsionavam a economia e o comércio, porém, causou ressentimentos em outras cidades-estados gregas como Esparta e Corinto porque a ideia “democracia” servia de propaganda do império ateniense. A democracia da antiguidade serviu de pano-de-fundo do cenário belicoso da Guerra do Peloponeso. N. do A.
[6] GUERRA, Cláudio; por Marcelo Netto e Rogério Medeiros – Memórias de Uma Guerra Suja – Editora Topbooks – Rio de Janeiro – 2012 – págs. 70/71.
[7] Fonte: Processo judicial nº 0183530-82.2012.8.19.0001, da 50ª Vara Cível do Rio de Janeiro – RJ.

 

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SOBRE O AUTOR

Marcelo Carvalho de Montalvão é diretor da Montax Inteligência, franquia de Inteligência & Investigações que já auxiliou centenas de escritórios de advocacia e departamentos jurídicos de empresas como Cyrela, LG Eletronics, Localiza Rent A Car, Sara Lee, Kellog, Tereos, Sonangol Oil & Gas, Chinatex Grains and Oils, Generali Seguros, Estre Ambiental, Magneti Marelli, Banco Pan, BTG Pactual, Banco Alfa, W3 Engenharia, CWA Consultores, Geowellex e muitas outras marcas.

Advogado criminalista em especialista em Direito Penal Econômico e solução de estelionato (fraude), fraude a credores, fraude à execução, evasão de divisas e “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores, due diligence e Inteligência para recuperação de ativos financeiros.

Autor do livro “Inteligência & Indústria – Espionagem e Contraespionagem Corporativa” e do “Manual de Inteligência – Busca de Ativos & Investigações” comentados AQUI.

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Autoridade em Busca de Ativos & Investigações no Brasil, Montax recomenda aos Advogados de litígios e disputas societárias a realização de Auditoria & Perícia Forense com um bom Perito Forense, um Contador forense ou Perito-contador com visão holística e abrangente e capacidade de realizar Busca de Provas & Investigações de fraudes societárias e conflitos de interesses mediante exame escorreito das Demonstrações financeiras, acesso aos dados dos sócios e o cruzamento das informações com os dados dos fornecedores e clientes.

 

Alguns ativos podem ser supervalorizados ou subestimados – para não dizer superfaturados ou subfaturados – e muitos riscos podem estar ocultos em negócios de vários portes e momentos.

Advogados de disputas e litígios bem-sucedidos sabem da importância de um bom Relatório de Auditoria e Laudo de Perícia Contábil para aumentar o valor econômico de suas ações.

 

Montax Brasil tem um time de Peritos em Pesquisa, Inteligência & Cobranças que auxilia departamentos jurídicos e escritórios de advocacia do Brasil ao combinar auditoria e exames contábeis com serviços de Inteligência Financeira & Investigação Patrimonial para a solução de fraudes corporativas, disputas societárias, Compliance & Mitigação de riscos.

 

Recomendamos serviços de Auditoria & Perícia Forense realizados por Contadores com ajuda de profissionais de Inteligência & Investigações para exame profundo dos riscos do negócio e avaliação escorreita dos ativos financeiros.

 

 

“Auditoria & Perícia Forense realizadas com ajuda de profissionais de Inteligência & Investigações e provas eletrônicas (e-discovery) identificam mais fraudes e inconformidades e avaliam melhor empresas, participações societárias e dívidas”.


Marcelo Carvalho de Montalvão, diretor

MONTAX INTELIGÊNCIA

 

 

Advogados de litígio envolvidos em disputas societárias e execuções de sentenças são muitas vezes obrigados a realizar Auditoria & Perícia Forense ou contratar um Contador forense.

 

Ou ainda, um Perito judicial ou perito Assistente técnico para exame das Demonstrações financeiras, avaliação de empresas e participações societárias e realização de cálculos de execução de sentença.

 

O que você vai ler?

 

#1 – Diferença entre Auditoria e Perícia Forense

#2 – Vantagens estratégicas, táticas e operacionais da Auditoria

#3 – Dificuldades na avaliação de empresas e direitos dos sócios em disputas

#4 – Dúvidas comuns na fase de perícia técnica e cálculos de liquidação de sentenças em litígios

#5 – Como Contratar um Perito Forense?

 

Se você é Diretor jurídico, Advogado ou administrador de empresa ou sócio ou acionista minoritário prejudicado pelos controladores da companhia – ou simplesmente Advogado de credor em ação judicial em fase de liquidação ($) de sentença -, fique conosco que daremos dicas para você evitar perdas ou gerar lucros.

 

E, quem sabe, aumentar a reputação do seu departamento jurídico.

 

#1 – Diferença entre Auditoria e Perícia Forense

 

Auditoria cuida do exame minucioso das Demonstrações financeiras para o Compliance da Contabilidade, Finanças & Tributação de uma empresa, a checagem da implementação da estratégia e operações normais estabelecidas anteriormente, bem como a busca de provas de fraudes contábeis, fraudes societárias, conflito de interesses ou outras inconformidades.

 

Já a Perícia Forense é a análise (exame, vistoria e avaliação) de determinado fato ou negócio jurídico conhecido e que causou problemas e despertou conflitos.

 

A perícia técnica contábil é realizada com base na experiência do Perito ou Contador Forense e seu talento para demonstração técnica do que realmente aconteceu em uma operação financeira ou negócio jurídico, quem lucrou e quem perdeu.

 

O Contador forense informará se o negócio foi lícito em prova pericial chamada “Laudo”.

 

No caso da Montax Brasil, Peritos em Pesquisa, Inteligência & Cobranças entregam um “Relatório de Inteligência Financeira” com uma lista de bens, direitos e créditos do devedor e revela o seu esquema de blindagem patrimonial.

 

Preferimos o termo “Perícia Forense” à expressão perícia contábil porque um bom Laudo de Perícia Técnica não se baseia tão somente em normas contábeis, nas Ciências Contábeis, mas, também, nas Ciências Econômicas, no Direito e Atividade de Inteligência.

 

Exemplo: No Caso Balassiano, processo 0085167-75.2003.8.19.0001, da 30ª Vara Cível do Rio de Janeiro, a perícia forense prevista para 2019 – que ainda não aconteceu – será a de avaliação do Valor Econômico da sociedade empresária de construção civil, de forma retrospectiva ao ano da retirada de um dos sócios, em 1999, ou seja, 20 anos atrás, para avaliação dos 5% da então esposa e meeira que nada recebeu do ex-marido. Montax Brasil municiou o perito Assistente técnico com folders (anúncios) de imóveis da Corretora de Imóveis contratada da construtora na época, bem como anúncios de imóveis de mesmo endereço e padrão dos ofertados pela construtora, de valores bem superiores aos das planilhas e Escrituras públicas de compra-e-venda apresentadas pela empresa avaliada (no Brasil, todos sabem que os preços dos imóveis são subfaturados em Escrituras públicas de compra-e-venda para reduzir a tributação).

 

Portanto a Auditoria é realizada pelos próprios controladores da empresa por determinação legal ao longo do tempo ou a pedido do Conselho de Administração ou acionistas controladores ou minoritários para apuração de determinado fato ou período de tempo. Geralmente quando há suspeita de fraude corporativa.

 

Já a Perícia Forense depende da existência de uma disputa societária ou litígio entre a corporação e demais stakeholders e é promovida pelas partes em um processo judicial e autorizada pelo juiz ou árbitro do caso a fim de prestar informações técnicas para a melhor tomada de decisão judicial.

 

Segue o conceito e objeto da Perícia Forense de natureza Contábil, conforme a NBC T 13 – Normas Técnicas da Perícia Contábil:

 

13.1 – CONCEITUAÇÃO E OBJETIVOS

13.1.1 – A perícia contábil constitui o conjunto de procedimentos técnicos e científicos destinado a levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar à justa solução do litígio, mediante laudo pericial contábil, e ou parecer pericial contábil, em conformidade com as normas jurídicas e profissionais, e a legislação específica no que for pertinente.

13.1.1.1 – O laudo pericial contábil e ou parecer pericial contábil têm por limite os próprios objetivos da perícia deferida ou contratada.

13.1.2 – A perícia contábil, tanto a judicial, como a extrajudicial e a arbitral, é de competência exclusiva de Contador registrado em Conselho Regional de Contabilidade.

13.1.3 – Nos casos em que a legislação admite a perícia interprofissional, aplica-se o item anterior exclusivamente às questões contábeis, segundo as definições contidas na Resolução CFC n.º 560/83.

13.1.4 – A presente Norma aplica-se ao perito-contador nomeado em Juízo, ao contratado pelas partes para a perícia extrajudicial ou ao escolhido na arbitragem; e, ainda, ao perito-contador assistente indicado ou contratado pelas partes.

 

Montax cuida justamente da perícia interprofissional e serviços auxiliares à produção da prova pericial contábil, como due diligence e provas eletrônicas (e-discovery).

 

Algumas perícias contábeis exigem uma espécie de Auditoria retrospectiva, o exame das Demonstrações financeiras e contábeis passadas da companhia, mas, prevalece o conceito de perícia forense se for realizada por ordem de um juiz em um processo judicial.

 

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Enquanto a Auditoria é um trabalho minucioso e abrangente do Contador que se prolonga no tempo e no espaço da corporação e suas relações com os demais stakeholders, a Perícia Forense tem por escopo a elucidação de um fato ou negócio jurídico para a melhor solução de uma disputa societária ou litígio.

 

 

#2 – Vantagens estratégicas, táticas e operacionais da Auditoria

 

Fraude e corrupção não são privilégios de companhias gigantescas.

 

Mesmo empresas de pequeno e médio porte sofrem com a corrupção e as fraudes corporativas internas e externas.

 

Falamos sobre a Lei Anticorrupção e a necessidade de empresas de todos os portes e segmentos se adaptarem à lei e adotarem mecanismos de prevenção de fraudes e inconformidades no artigo “Compliance & Governança Corporativa – CGU Pode Multar Microempresa Sem Programa de Integridade e Canal de Denúncias“.

 

Mas, a prevenção de fraudes pura e simplesmente não é o foco deste artigo.

 

O foco da primeira parte do artigo é a Auditoria como forma de “detecção” de fraudes e inconformidades.

 

Apesar de a Auditoria ajudar na prevenção de fraudes, ela é mecanismo legal ou voluntário de identificação de fraudes e mitigação de danos às empresas, examinando os resultados do Programa de Integridade, como o Compliance Intelligence, e demais aspectos relacionados à fraude e corrupção (ativa e passiva) ocorridas.

 

Estrategicamente, a Auditoria escorreita é realizada com base em normas contábeis e ações de Contrainteligência empresarial e investigações de fraudes corporativas para benefícios mais abrangentes e de longo prazo à empresa e seus stakeholders.

 

O principal benefício é a melhora da reputação e a solidez da Marca.

 

Empresas sem escândalos de corrupção e denúncias de fraude geram mais confiança e empatia do mercado, atraindo mais consumidores e acionistas (investidores).

 

Taticamente, uma boa Auditoria gera Vantagem Competitiva à empresa em seus negócios porque auxilia a desenvolver uma cultura corporativa ética e solucionar melhor eventuais fraudes e inconformidades comuns às organizações do Brasil, como casos de assédio moral e não pagamento de horas extras. A Auditoria independente e aprofundada ajuda o departamento de Governança, Risco & Compliance em suas análises e decisões.

 

Operacionalmente, a Auditoria pode apontar com mais assertividade qual o departamento, cliente ou operações devem ser o alvo de investigações de fraudes corporativas por empresa de Inteligência & Investigações externa. A identificação de irregularidades financeiras pela Auditoria poupará tempo e recursos para a realização de investigações de fraudes corporativas e acesso ou produção de provas periciais e eletrônicas (e-discovery).

 

A relojoaria suíça Rolex ficou na 1ª posição do ranking de empresas com melhor reputação em 2019 a partir de entrevistas com mais de 230 mil pessoas em 15 países, no período de janeiro a fevereiro de 2019, sobre as empresas com Receita superior a US$ 50 bilhões, presença mundial e de marcas reconhecidas por ao menos 40% da população realizado pela Revista Forbes.

 

A Auditoria ajuda a melhorar a imagem da corporação perante o público e aumentar o valor de mercado da empresa.

 

 

#3 – Dificuldades na avaliação de empresas e direitos dos sócios em disputas

 

Quem nomeia o Perito forenseContador forense ou Perito judicial é o Juiz de Direito responsável pelo julgamento da disputa societária ou litígio porque

 

O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico” (artigo 156 do Código de Processo Civil).

 

As partes podem indicar um perito Assistente técnico, cada uma delas. No entanto, a lei atual permite que as partes indiquem o Perito forense se elas estiverem de acordo sobre quem realizará a perícia forense, ou seja,

 

As partes podem, de comum acordo, escolher o perito, indicando-o mediante requerimento, desde que: I – sejam plenamente capazes; II – a causa possa ser resolvida por autocomposição” (artigo 471 do Código de Processo Civil).

 

Mas é muito pouco provável que isso aconteça, quer porque se as partes conciliassem, se convergissem com relação a pessoa do Perito forense elas muito provavelmente fariam uma avaliação extrajudicial, um acordo extrajudicial, ou seja, se concordam com o avalista concordariam com a avaliação prévia e extrajudicial e celebrariam um acordo extrajudicial, quer porque o acordo entre as partes acerca da pessoa do Perito judicial não isentaria as partes das Despesas legais com os peritos Assistentes porque

 

As partes, ao escolher o perito, já devem indicar os respectivos assistentes técnicos para acompanhar a realização da perícia, que se realizará em data e local previamente anunciados” (ibidem § 1º).

 

A regra em disputas e litígios são as partes ficarem insatisfeitas com o resultado da Auditoria & Perícia Forense, com o laudo pericial… E o laudo de um perito Assistente técnico divergir frontalmente um com o laudo do perito Assistente técnico da outra parte… Cada um “puxa a brasa para a sua sardinha”…

 

Se as partes não podem indicar o Perito forense ou não é conveniente concordar com o Perito judicial porque seria perda de tempo e mesmo assim cada parte ainda teria Despesas legais com o seu perito Assistente técnico, infelizmente cada uma das partes deverá arcar com as despesas de seu perito Assistente técnico, um Contador forense de sua confiança.

 

Escritórios de advocacia modernos contam com serviços de Peritos em Pesquisa, Inteligência & Cobranças par Auditoria Preventiva ou devidas diligências (Due Diligence).

 

O principal desafio é a avaliação escorreita de empresas e as respectivas participações dos sócios, enfim, a maior dificuldade do Perito forense é atribuir o Valor Econômico correto a uma empresa ou parte dela.

 

A dificuldade reside no fato de que o preço das coisas é definido por leis de mercado.

 

Ao contrário da Contabilidade, a Ciência Econômica não é uma ciência exata… É uma Ciência da Natureza… Da natureza humana em sociedade…

 

O preço de produtos, serviços, organizações e marcas dependem da estrutura, infraestrutura e da superestrutura (percepção).

 

E condições de mercado.

 

Seu empresa pode ter máquinas e equipamentos fantásticos para produzir objetos que a sociedade considera fora-de-moda ou inúteis.

 

Quem decide o preço é o mercado.

 

Ao avaliar uma empresa, o Perito forense deve examinar as Demonstrações contábeis em confronto com o Relatório de Inteligência de Auditoria Preventiva (Due Diligence) porque os “esqueletos escondidos no armário” podem impactar no Valor Econômico ou no valor de mercado da companhia. São dívidas cíveis, fiscais, trabalhistas e previdenciárias ou mesmo Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e Relatórios de Impacto Ambientais (RIMA) que revelam potenciais multas ambientais ou mesmo o risco de desastre ambiental. São passivos escondidos fruto de questões delicadas e sensíveis que se tornam “tabu” dentro das organizações (ninguém fala no assunto), afinal, todos querem preservar seus empregos.

 

É com base nessas informações sensíveis que o Perito forense deve avaliar a empresa.

 

E tem a questão da Marca e outros ativos intangíveis.

 

Apesar de intangível, a Marca é o ativo mais valioso de uma companhia.

 

Independentemente de a marca ser Registrada ou meramente Depositada no INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL (INPI), o fato é que a Marca é elemento de distinção de um produto ou empresa das demais do mercado e principal fator de avaliação de reputação e, principalmente, de conexão entre a empresa e o consumidor. (Sobre o Registro de Marca no INPI, leia o artigo Passo a Passo do Registro de Marca no INPI)

 

Isso está ainda mais evidente no Capitalismo Conceitual, um capitalismo pós-industrial em que há prevalência dos serviços de marketing, desenho industrial (design) e tecnologia da informação (TI) em que conceitos e marcas conquistam um espaço real e virtual e prevalecem sobre a produção de bens de consumo duráveis e não duráveis.

 

Exemplo, as pessoas não querem mais um relógio, querem um Rolex, não querem mais um jeans, querem um Diesel.

 

Até juízes preferem um Relatório de Inteligência da Montax a um laudo de um perito Assistente técnico desconhecido.

 

Apesar da importância da Marca no capitalismo atual, muitos Peritos forenses esquecem de avaliar a Marca, como se ela não representasse o elemento mais importante do goodwill, do conjunto de elementos imateriais ou ativos intangíveis.

 

São Contadores acostumados com demonstrações financeiras que nada entendem de mercado e do capitalismo e avaliam uma organização – empresária ou não – como se fosse tão somente a soma de suas instalações, máquinas e colaboradores.

 

O Valor Econômico de uma empresa está principalmente naquilo que ela produz e a forma como se relaciona com o mercado para produzir.

 

Não basta produzir e gerar emprego e rendimentos aos acionistas, tem que fazê-lo com transparência, honestidade, atitudes sociais e ambientalmente sustentáveis.

 

  Outra questão atualíssima é o Domínio de Internet.

 

Domínios de internet, know-how e força-de-trabalho são outros exemplos de ativos intangíveis. O Domínio de Internet é um ativo intangível com destaque na Era Digital, quer por que tem função de marketing e branding, quer porque produz outro ativo intangível, a listagem de clientes.

 

Muitas empresas são adquiridas apenas por conta de sua listagem de clientes.

 

E, sem um website ou com seu site fora-do-ar, muitas empresas perdem clientes e deixam de fechar negócios.

 

Direitos de exploração são particularmente valiosos em negócios que dependem de autorização ou concessão do Estado, como empresas de aviação, exploração de petróleo e minerais. A listagem de processos administrativos e direitos de exploração em suas respectivas Agências é aspecto patrimonial importante a ser avaliado.

 

Montax avalia a reputação da empresa e o Valor Econômico da Marca e outros ativos intangíveis com Auditorias Preventivas (Due Diligence).

 

Outra dificuldade do departamento jurídico ou escritório de advocacia está no fato de não ter um Perito forense de sua confiança. São profissionais conceituados, mas, muitas vezes não têm um departamento ou empresa terceirizada de elevado conceito moral e profissional para auxiliar e fiscalizar o Perito Judicial.

 

Departamentos jurídicos de grandes corporações e as maiores bancas de advogados não prescindem de empresas de serviços de Inteligência em casos complexos.

 

Além do departamento de Compliance, corporações e grandes firmas de advocacia já estão implementando Centrais de Inteligência ou consultam empresas de serviços de Inteligência em assuntos complexos. São questões que exigem exame minucioso, porém, de forma completa, abrangente e holística.

 

Um trabalho de Auditoria & Perícia Forense com base em serviços de Inteligência & Investigações aprofundadas.

 

Bons Advogados não confiam 100% no Perito Judicial, logo, contam com um bom perito Assistente técnico de empresa de Inteligência & Investigações.

 

Partes de uma disputa ou litígio não podem esperar resultados economicamente diferentes do costumeiro se não contratarem um Perito Forense particular, um perito Assistente técnico.

 

O profissional do Direito deve alertar seu cliente que o Advogado não faz todo o trabalho sozinho e que o sucesso da causa depende também da boa avaliação da empresa ou bom cálculo da dívida.

 

Advogados devem assumir o controle da situação e exigir a contratação de um Perito Forense privado, um profissional que combine Contabilidade com due diligence e outras informações estratégicas para solucionar a questão de modo mais favorável ao cliente.

 

No País da corrupção, sem Auditoria & Perícia Forense escorreitas nada será solucionado de modo satisfatório na Justiça.

 

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A avaliação de empresas, chamada Valuation, é um dos trabalhos mais difíceis a ser realizado pelo Auditor ou pelo Advogado com auxílio de Perito Forense e demais profissionais de Inteligência & Investigações de sua confiança, principalmente em casos de Fraudes, Disputas & Litígios.

 

 

#4 – Dúvidas comuns na fase de perícia técnica e cálculos de liquidação de sentenças em litígios

 

Cada caso exige o atendimento de questões legais específicas, e os cálculos de liquidação de sentenças em disputas e litígios geralmente se atêm àquilo que ficou estabelecido na sentença do juiz ou acórdão do tribunal.

 

Contudo, existem dúvidas comuns de clientes na fase de perícia técnica ou cálculos de Execução de sentença, além de erros cometidos por Peritos forenses, quer porque não têm interesse no resultado financeiro da ação, quer porque estão confortáveis na sua posição de “Perito do Juízo”.

 

Uma dúvida recorrente é “quem pagará o Perito Forense?”

 

Resposta: Pagará a parte que pediu a perícia técnica.

 

Mas, se a parte que pedir a perícia técnica não tiver condições de pagar e a outra parte for muito rica ou se a disputa ou litígio decorre de uma relação de consumo, a parte Ré, mesmo não requerendo ou não tende interesse em realizar a perícia técnica, pode ter que arcar com os honorários do Perito Judicial. Exceção à regra, afinal, toda regra tem exceção.

 

E as partes devem arcar cada uma com os honorários de seus respectivos peritos Assistentes técnicos.

 

Mas atenção: Ao final da ação aquele que perder a causa devolverá os valores que a parte vencedora eventualmente adiantou a título de honorários do Perito Judicial, que integram a chamada verba sucumbencial.

 

Por isso não é bom provocar a realização de Perícia Forense se você tem poucos recursos financeiros e sabe que sua causa não é justa.

 

Perito judicial é geralmente profissional da confiança do juiz. Impugnar seus cálculos às vezes é como ofender o bom-senso do juiz que o nomeou.

 

Peritos forenses são auxiliares da Justiça, portanto, têm as mesmas prerrogativas e vícios como corporativismo e egocentrismo.

 

A principal dúvida é sempre acerca da idoneidade, da honestidade do Perito Judicial.

 

Fraude e corrupção na fase da perícia são assuntos “tabus” na Justiça, mas, onde existe o ser humano existe a corrupção.

 

Alguns Peritos Judiciais fingem “errar” para mascarar sua parcialidade comprada mediante vantagem indevida, o que é considerado pelo artigo 342 do Código Penal como crime de falsa perícia:

 

Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral:

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

 

Montax Brasil realiza a checagem de antecedentes profissionais do Perito judicial (Background check) para identificar trabalhos pretéritos em que ele cometeu o mesmo erro para ser alertado pelo Perito forense da Montax e se convencer de que, nesse caso em particular, não será bom para sua carreira ter seu laudo reprovado por suspeita de imperícia técnica, fraude, conflito de interesses ou outra inconformidade.

 

É a perícia da perícia!…

 

Outro erro comum em perícias e cálculos de liquidação de sentença é a incidência de juros de mora e correção monetária em desacordo com o estabelecido na sentença. Se a sentença nada disse sobre a data do início da incidência dos juros e correção monetária, o perito contábil deve aplicar a data prevista em lei e que melhor atenda os usos e costumes daquele casos e daquela circunscrição da Justiça.

 

O perito Assistente técnico deve sempre aplicar a regra que agrade ao cliente, claro, desde que não ofenda a lei e ao bom-senso.

 

O fato é que são muitas as normas escritas, consuetudinárias e precedentes judiciais que se aplicam às várias espécies de perícias e cálculos judiciais.

 

Na área previdenciária, por exemplo, muitos clientes nos consultam para acessar documentos e realizar cálculos de readequação do teto do benefício previdenciário no Caso Buraco Negro (Aposentadorias e pensões com origem em aposentadorias de 1988 a 1991), razão pela qual escrevemos um artigo Recuperação de Ativos | Previdência Social (INSS) | O Caso Buraco Negro | Carta de Concessão de Benefício é o Principal Documento.

 

As partes não devem prescindir de um perito Assistente técnico para equilibrar a disputa e monitorar o trabalho do Perito Judicial durante a fase de produção de prova pericial. Em um litígio as partes não devem descuidar porque onde existe o ser humano existe a corrupção.

 

 

#5 – Como Contratar um Perito Forense?

 

Dica n° 1 – Pergunte quais são os documentos necessários à Perícia Forense.

 

Cada Perito Forense tem sua experiência, know-how e estilo, mas, desconfie daqueles que exigirem muito menos documentos que estes aqui:

 

a) Livro Diário e Livro Razão ou, alternativamente, os balancetes analíticos mensais e os Balanços Patrimoniais de cada ano;

b) Extratos bancários;

c) Posição detalhada dos Estoques em 31 de dezembro de cada ano;

d) Relação mensal das vendas efetuadas, preferentemente por cliente, indicando, neste caso, os endereços dos mesmos;

e) Relação de Fornecedores, com arquivos completos;

f) Cópia das Declarações à RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no caso DIPJ, DIRF, DCTF e DACON, principalmente;

g) Livros Fiscais de ISS ou, alternativamente, e caso já incluídos no SPED Fiscal, os Arquivos e Códigos de consulta;

h) Cópia das Declarações ao ESTADO relativamente ao ICMS (últimos 5 anos) ou, alternativamente, ao MUNICÍPIO relativamente ao ISS, na hipótese de empresa de serviços;

i) Notas Fiscais emitidas ou, alternativamente, Arquivos e Códigos de consulta pela Internet no site do órgão fiscal Municipal;

j) Contratos de Empréstimos com instituições financeiras, terceiros etc.;

k) Folha de pagamento de empregados;

l) Comprovantes de recolhimento de contribuições ao FGTS na CAIXA ECONÔMICA FEDERAL;

m) Comprovantes de recolhimento de Contribuições Previdenciárias no INSS;

n) RAIS apresentadas à CAIXA ECONÔMICA FEDERAL;

o) Listagem de processos judiciais cíveis, fiscais, trabalhistas e previdenciárias de todas as sociedades;


OBSERVAÇÃO

Essas operações e documentação devem se repetir a todas as sociedades do grupo econômico (empresárias e não-empresárias); 

 

Além desses documentos, dependendo da gravidade dos fatos Montax solicita outros documentos que poupam tempo e dinheiro com investigações. São dados e informações confidenciais que podem ser de exibição obrigatória para todos os sócios ou acionistas, em conformidade com o Contrato Social ou Estatuto e Código de Ética, correções que podem ser realizadas com base na Inteligência Competitiva e Compliance das maiores e melhores companhias, no caso:

 

p) Declarações de Rendimentos do IRPF dos sócios (todos) ou acionistas (todos) ou acionistas controladores, no caso de S/A Fechada;

q) Listagem de processos judiciais cíveis, fiscais, trabalhistas e previdenciárias dos sócios (todos) ou acionistas (todos) ou acionistas controladores, no caso de S/A Fechada;


OBSERVAÇÃO

Essas operações e documentação devem se repetir aos herdeiros de todos eles; 

 

Alguns casos recomendam auxílio da Perícia de Computação Forense, ou TI Forense & Investigações com a extração, análise e avaliação de dados, informações e arquivos de computador e dispositivos móveis de propriedade da corporação e eventualmente usados nas comunicações de execução de crimes.

 

A produção de provas eletrônicas (e-discovery) é realizada com equipamentos sofisticados como o software Paladin Suíte Forense da Sumuri ou o MOBILedit da Compelson Forense & Investigações, abertamente, no horário comercial, na presença de empregados da companhia e Tabelião de Notas (Notário), que lavrará uma Ata Notarial para dar solenidade, legalidade e fé pública às ações de coleta de imagens de HDs.

 

Dica n° 2 – Peça Atestado de Capacidade Técnica ou portefólio ou recomendações de clientes dos serviços de Perícia Forense.

 

Se você vai contratar um Arquiteto, com certeza pedirá para ver imagens das casas ou apartamentos desenhados ou decoradas por ele, não?

 

Por que acha que não deveria fazer o mesmo com um Advogado ou Contador ou Perito em Pesquisa, Inteligência & Cobranças?

 

Antes de contratar um Perito Forense para atuar como perito Assistente técnico, solicite um Atestado de Capacidade Técnica, de preferência emitido por empresas com rigoroso departamento de Governança, Risco & Compliance.

 

Se o Perito Forense não possuir um Atestado de Capacidade Técnica – o que não é demérito algum, afinal, muitas empresas clientes simplesmente recusam fornecer esse documento -, peça o nome de 1 ou 2 clientes que poderão fornecer detalhes sobre sua atuação como Perito Forense ou ao menos um portefólio com uma lista dos principais serviços.

 

Os serviços mais emblemáticos ou dos casos mais complexos do Perito Forense são os melhores para testar sua capacidade técnica, afinal, só conhecemos a natureza do Soldado em uma verdadeira batalha.

 

Alguns casos de Auditoria recomendam perícia de Computação Forense, ou TI Forense & Investigações com a extração, análise e avaliação de dados, informações e arquivos de computador e dispositivos móveis, de propriedade da corporação, e que podem ter sido usados nas comunicações de execução de crimes. A Busca de Provas Eletrônicas (e-discovery) pode ser realizada com o software Paladin Suíte Forense, desde que com transparência, na presença de empregados da companhia e um Tabelião de Notas (Notário).

 

FIM

 

 

CURSO ONLINE DE

Compliance de PLDFT, Busca de Bens & Investigação Patrimonial no Brasil, Manual do Credor

Aprenda Inteligência Financeira & Investigação Patrimonial

 

O que você aprenderá 

  • Identificar bens do devedor e interpostas pessoas (“laranjas”) usados na ocultação de bens;

  • Classificar ativos financeiros e locais de registro ou custódia;

  • Localizar pessoas, empresas e bens para a recuperação de ativos;

  • Identificar grupos econômicos e grupos familiares, bem como provas da conexão entre eles;

  • Due diligence de prevenção de perdas;

  • Compliance conheça seu cliente (KYC, na sigla em Inglês) para atender ao Bacen, CVM e Susep;

  • Compliance conheça seu empregado (KYE) para prevenção de fraudes internas;

  • Compliance conheça seu parceiro (KYP) para prevenção de fraudes externas;

  • Compliance conheça sua transação (KYT) para prevenção de lavagem de dinheiro;

 

Requisitos

  • Ser usuário pesado de Internet;
  • Formação em Direito, Contabilidade e Administração será um facilitador;

 

Descrição

Com o Manual do Credor o aluno irá aprender sobre as classes de ativos financeiros, seus locais de registro e custódia, em nome de pessoas, organizações ou interpostas pessoas (“laranjas”), averbados ou não, informados ou não na Declaração de Rendimentos do IRPF ou IRPJ. Entender como o devedor realiza a chamada “blindagem patrimonial” e outros esquemas de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores é importante para aumentar as chances de sucesso de sua Execução ou cobrança administrativa. A intenção deste curso é dar clareza e profundidade acerca do assunto “Busca de Bens do Devedor”. Ao final do curso, e se seguir o Briefing, o roteiro de buscas de bens no Brasil e EUA, o aluno conhecerá praticamente todas as classes de ativos financeiros e saberá o que devedores ricos, bem sucedidos e bem assessorados fazem para proteger seus ativos financeiros dos credores e seus Advogados.

METODOLOGIA

O curso online de Compliance de PLDFT, Busca de Bens & Investigação Patrimonial no Brasil tem uma introdução com conceitos básicos da Atividade de Inteligência e Inteligência Financeira e melhor aproveitamento do Briefing secreto de busca de bens, roteiro hands-on que permite qualquer pessoa com acesso à Internet localizar bens do devedor e descobrir por meio de qual CPF ou CNPJ ele realiza a ocultação de bens. O curso é escrito, porém, com links que remetem aos sites e sistemas de informações públicas.

 

Para quem é este curso

  • Credores e Advogados de credores;
  • Interessados em Inteligência Financeira;
  • Pessoas com interesse na busca de bens para solucionar casos próprios;
  • Profissionais Analistas de Inteligência Financeira;
  • Operadores do Direito que desejam vender serviços especializados de recuperação de ativos;
  • Para quem não quer mais ser enganado;

Saiba mais e conheça o conteúdo do curso clicando AQUI.

 

 

 

 

SOBRE O AUTOR

MARCELO CARVALHO DE MONTALVÃO é diretor da Montax Brasil, franquia de Inteligência & Investigações que já auxiliou centenas de escritórios de advocacia e departamentos jurídicos de empresas como PSA Group (Peugeot Citroën), Cyrela, LG Eletronics, Localiza Rent A Car, Sara Lee, Kellog, Tereos, Todeschini, Sonangol Oil & Gas, Chinatex Grains and Oils, Generali Seguros, K-SURE, Estre Ambiental, Magneti Marelli, Banco Pan, BTG Pactual, Banco Alfa, W3 Engenharia, Geowellex, Quantageo Tecnologia e muitas outras marcas.

Especialista em Direito Penal Econômico e solução de crimes financeiros como estelionato (fraude), fraude a credoresfraude à execuçãoevasão de divisas e “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores.

Autor do livro Inteligência & Indústria – Espionagem e Contraespionagem Corporativa.

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