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“Fundo de Garantia” FGTS Eletrobrás é a nova vedete de investimentos populares incentivada pelo governo do Brasil às vésperas da privatização da companhia Centrais Elétricas Brasileiras S/A (Eletrobrás), Código B3 ELET3.

A expectativa do mercado é de aumento do preço das ações com a privatização da Eletrobrás – ou desestatização, como quiser -, cuja novela já dura quase 4 anos e está deixando muito especulador do papel preocupado. Muitos pensam “será que a privatização da Eletrobrás sai ainda neste governo?”.

 

Se não sair no governo Bolsonaro, no governo do Lula é que não vai sair…

 

Montax Inteligência listou algumas estratégias do governo do Brasil, em ano de eleição ou não, para captar dinheiro no mercado ou corrigir erros do sistema financeiro nacional que haviam sido provocados pelo próprio governo.

 

Depois de conhecer os itens da lista, reunidos de forma exclusiva por agência de Inteligência Financeira privada que não tem negócios com o governo, o cidadão/contribuinte/eleitor poderá analisar e tirar suas próprias conclusões de onde vale a pena investir ou não.

 

Ou ficará mais ressabiado quando o governo lhe propor um “bom negócio” ou “investimento”.

 

A lista da Montax Inteligência não é exaustiva senão meramente exemplificativa, não tem viés político, ideológico ou de classe de investimentos, podendo ser alterada com adições ou exclusões, e atualmente é composta pelos programas de investimentos e recuperação de créditos que se seguem:

 

1- Fundo de Garantia na compra de ações da Petrobras e Vale

2- Sistema de Valores a Receber (SVR Banco Central)

3- Fundo 157

4- Caderneta de Poupança

 

Confira!

 

1-  Fundo de Garantia na compra de ações da Petrobras e Vale

 

Acredite se quiser, o governo da época fez uma boa campanha de investimentos e quem acatou a sugestão se deu muito bem.

 

Em agosto de 2000 e março de 2002, contrariando recomendação histórica anterior “abra uma poupança na Caixa” (vide o capítulo sobre caderneta da poupança), e ainda correndo o risco de prejudicar a Caixa Econômica Federal (CEF), banco público que é um das maiores Instituições Financeiras (IF) do País, o governo do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e do Partido dos Trabalhadores, que classificamos como de esquerda e extrema esquerda, respectivamente, autorizaram e incentivaram que trabalhadores destinassem recursos de suas contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), depositadas, custodiadas e “corrigidas” pela CEF, para a participação em fundos de investimentos lastreados em ações da Petrobras e Vale, duas campeãs nacionais.

 

Por incrível que pareça, apesar dos “altos e baixos” do preço dessas ações, o conselho financeiro do governo foi bom! As empresas de commodity sempre tiveram muita pujança econômica no Brasil. Com ou sem Lava Jato ou outra intervenção política, a longo prazo é sempre bom investir em energia e minério de ferro.

 

De nomes pomposos como “Fundo Mútuo de Privatização – FGTS Petrobras” e “Fundo Mútuo de Privatização – FGTS Vale”, esses fundos de investimento incentivados pelo governo tiveram uma lucratividade de aproximadamente 1.200% desde então. Nada mal se comparado a várias outras aplicações financeiras, e, principalmente, se comparada a remuneração do FGTS pela Caixa Econômica Federal de apenas a Taxa Referencial (TR) + 3% ao ano, que consideramos crime de apropriação indébita se considerarmos que o trabalhador, titular dessa conta não pode mexer nesse fundo!…

 

Com alta do câmbio, preços da Petrobras já estão 12% defasados, diz Abicom | CNN Brasil

De 2000 a 2022, o desempenho do FGTS foi de aproximadamente 140% – ou seja, o dinheiro sequer dobrou e o desempenho do Ibovespa, o principal índice da Bolsa de Valores do Brasil, foi de aproximadamente 500%, ou seja, o investimento teria quintuplicado. Quem investiu em ações da Petrobras ou Vale praticamente decuplicou seu dinheiro.

 

 

2- Sistema de Valores a Receber (SVR Banco Central)

 

É muito estranho que a principal agência de Inteligência Financeira de Estado, o Banco Central do Brasil (Bacen), responsável pelas políticas monetárias da República Federativa do Brasil, principalmente a emissão de papel moeda e em breve da Moeda Digital do Banco Central (CBDC, na sigla em Inglês), não tenha avaliado a demanda pelo serviço de busca e recuperação de créditos abandonados em contas bancárias esquecidas.

 

Em um país pobre, castigado por 2 anos de pandemia dentro de uma crise econômica e política desde 2014, o volume de acesso a um sistema gratuito de localização patrimonial e busca e recuperação de ativos financeiros, era óbvio que o site seria “derrubado” pelo volume de acesso.

 

Com tanta falta de planejamento, quem precisa de Hackers?

 

Mas, o fato é que em 14 de fevereiro – se tudo der certo – o Sistema de Valores a Receber (SVR Banco Central) terá uma página exclusiva e provavelmente reforçada cujo link será https://valoresareceber.bcb.gov.br/

 

O Sistema de Valores a Receber (SVR) foi a forma de o governo federal corrigir as inconformidades de um sistema financeiro e bancário com origem analógica em que há uma burocracia quase feudal de encerramento de contas.

 

E quando um ente querido falecia, o banco ou financeira não estava obrigado por lei a comunicar herdeiros ou familiares. O Sistema de Valores a Receber (SVR) veio para corrigir essa falha, quase uma injustiça como o patrimônio do Povo brasileiro.

 

Depois da polêmica interrupção do site do Sistema de Valores a Receber (SVR) por “demanda acima da esperada” – em bom Português, o site ficou fora do ar -, o Banco Central do Brasil (Bacen) criou um novo site, uma outra plataforma agora exclusiva para a consulta do “dinheiro esquecido” em bancos.

 

Banco Central só voltará a liberar em 14 de fevereiro ferramenta para consulta de valores a receber | Finanças | Valor Econômico

O novo site do Sistema de Valores a Receber (SVR) será https://valoresareceber.bcb.gov.br.

 

 

3- Fundo 157

 

Nunca tinha ouvido falar do Fundo 157?

 

O Fundo 157 foi criado pelo Decreto Lei 157 em 1967 e garantia aos contribuintes a opção de usar parte do imposto de renda devido e calculado na Declaração de Rendimentos do IRPF para a aquisição de quotas de fundos de investimento administrados por instituições financeiras de “livre escolha” do cidadão.

 

Não era uma escolha tão “livre” assim porque na época, assim como até “ontem”, haviam poucas opções de bancos e Instituições Financeiras (IF).

 

E não havia o Compliance da Instrução (CVM) 617-2019 de prevenção à lavagem de dinheiro, o Programa de Integridade dos Bancos, Gestoras de Ativos Financeiros (Asset Management), Corretoras de Valores Mobiliários e outras Instituições Financeiras (IF). Saiba mais sobre essa Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Programa de Integridade das Instituições Financeiras baixando o material grátis Fundos, Lavagem de Dinheiro, CVM & Compliance.

 

Ao contrário do incentivo do governo para o trabalhador investir o FGTS em ações da Petrobras e Vale, o incentivo de o contribuinte investir parte do imposto de renda em fundos de investimentos não deu muito certo.

 

Você pode tentar descobrir valores em contas de fundos de investimento em seu nome e CPF ou em nome e CPF de familiares falecidos no site na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aqui https://cvmweb.cvm.gov.br/swb/default.asp?sg_sistema=fundo157

 

Mas, atenção, se você ou o autor de sua herança deixaram de declarar o Imposto de Renda, nos exercícios entre 1967 e 1983, esqueça, nem adianta procurar, pois somente aqueles que tinham Imposto devido neste período podem possuir aplicação no referido Fundo.

 

Como Sérgio Reis foi do 'Menino da Porteira' a bolsonarista investigado por possíveis crimes

Em 1967, a música popular brasileira mais tocada nas rádios foi “Coração de Papel” do sertanejo Sérgio Reis, então embalado pelo movimento Iêiêiê/Jovem Guarda.

 

 

4- Caderneta de Poupança

 

É melhor um mal investimento que nenhum, não é mesmo?

 

Guardar dinheiro, mesmo embaixo do colchão, pode ser melhor que gastar tudo… No curto prazo, é claro…

 

A “caderneta de poupança”, ou simplesmente “poupança”, tem mais de 160 anos de história. No seu decreto de criação de 12 de janeiro de 1861 o Imperador Dom Pedro II estabelecia que a poupança da Caixa Econômica tinha como finalidade “receber a juro de 6%, as pequenas economias das classes menos abastadas”.

 

Já havia uma Bolsa de Valores no Brasil, desde 1845, a da capital do Império, na cidade do Rio de Janeiro, e mesmo com o desenvolvimento industrial da cidade de São Paulo impulsionado pela imigração de italianos, poloneses, libaneses, japoneses e outros povos, com novas tecnologias, os sucessivos governos do Brasil seguiram incentivando a poupança.

 

Enquanto que nos Estados Unidos da América (EUA) aproximadamente 65% dos cidadãos investem em ações de empresas listadas em várias bolsas de valores, no Brasil menos de 1% das pessoas investem na B3, única bolsa de valores em solo tupiniquim.

 

O pessoal do mercado financeiro tem até uma piada de humor negro para esse fenômeno: Tem mais brasileiro na cadeia que na Bolsa. A caderneta de poupança na maioria das vezes perde para a inflação.

 

Montax considera o investimento em caderneta de poupança uma excrescência que só enrique aos bancos. Ela não foi feita apenas para os mais pobres, mas, também, àqueles com pouca Educação Financeira ou “zero” Inteligência Financeira.

 

Caixa Econômica Federal

Os sucessivos governos incentivaram investimentos “seguros” em bancos e na agiotagem, ao invés do investimento “arriscado” no setor produtivo.

 

 

Longe de promover Educação Financeira de verdade, os sucessivos governos do Brasil apenas sugerem e incentivam investimentos dirigidos às empresas ou instituições financeiras de sua predileção.

 

Sem Educação Financeira, muito menos Inteligência Financeira, os cidadãos menos letrados do País – a grande maioria – segue acreditando nos conselhos de Gerentes de bancos mal informados e tão endividados quantos seus “clientes”. E até trambiqueiros especialistas em Marketing Multinível, Pirâmides Financeiras Atuais e Outros Golpes no Mercado!

 

Resta saber se o investimento Fundo de Garantia – FGTS Eletrobrás será tão lucrativo quanto os recursos do FGTS investidos em fundos de ações da Petrobras e Vale…

 

 

 

FIM

 

 

GUIA PRÁTICO

Briefing SPQR – Serviço de Pesquisa e Qualificação de Riscos®

Manual de Compliance, Due Diligence & Inteligência Financeira Para Proteção e Recuperação de Ativos 

 

O que você aprenderá 

  • Inteligência Financeira & Investigação Patrimonial;

  • Identificação de bens do devedor e interpostas pessoas (“laranjas”) usados na ocultação de bens;

  • Classificar ativos financeiros e locais de registro ou custódia;
  • Localizar pessoas, empresas e bens para a recuperação de ativos;
  • Identificar grupos econômicos e grupos familiares, bem como provas da conexão entre eles;
  • Devidas diligências (“due diligence”) para prevenção de perdas;
  • Compliance conheça seu cliente (KYC, na sigla em Inglês) para prevenção de calotes e atender ao Bacen, CVM e Susep na prevenção de lavagem de dinheiro;
  • Compliance conheça seu empregado (KYE) para prevenção de fraudes internas;
  • Compliance conheça seu sócio ou parceiro de negócios (KYP) para prevenção de fraudes externas;
  • Compliance conheça sua transação (KYT) para prevenção de lavagem de dinheiro;

 

Requisitos

  • Ser usuário pesado de Internet;
  • Formação em Direito, Contabilidade e Administração será um facilitador;

 

Descrição

Com o Briefing SPQR – Serviço de Pesquisa e Qualificação de Riscos® você aprenderá sobre as classes de ativos financeiros, seus locais de registro e custódia, em nome de pessoas, organizações ou interpostas pessoas (“laranjas”), averbados ou não, informados ou não na Declaração de Rendimentos do IRPF ou IRPJ. Entender como o devedor realiza a chamada “blindagem patrimonial” e outros esquemas de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores é importante para aumentar as chances de sucesso de sua Execução ou cobrança administrativa. A intenção deste curso é dar clareza e profundidade acerca do assunto “Busca de Bens do Devedor”. Ao final do curso, e se seguir o Briefing, o roteiro de buscas de bens no Brasil e EUA, o aluno conhecerá praticamente todas as classes de ativos financeiros e saberá o que devedores ricos, bem sucedidos e bem assessorados fazem para proteger seus ativos financeiros dos credores e seus Advogados.

METODOLOGIA

Nosso Manual de Compliance, Due Diligence & Inteligência Financeira Para Proteção e Recuperação de Ativos tem uma introdução com conceitos básicos da Atividade de Inteligência e Inteligência Financeira e melhor aproveitamento do Briefing SPQR, um briefing secreto de busca de bens, roteiro hands-on que permite qualquer pessoa com acesso à Internet localizar bens do devedor e descobrir por meio de qual CPF ou CNPJ ele realiza a ocultação de bens. O curso é escrito, porém, com links que remetem aos sites e sistemas de informações públicas.

 

Para quem é este curso

  • Credores e Advogados de credores;
  • Interessados em Inteligência Financeira;
  • Interessados em investigação Patrimonial;
  • Pessoas com interesse na busca de bens para solucionar casos próprios;
  • Profissionais Analistas de Inteligência Financeira;
  • Operadores do Direito que desejam vender serviços especializados de recuperação de ativos;
  • Para quem não quer mais ser enganado;
  • Mais detalhes clicando aqui na página de vendas do Briefing SPQR.

 

Saiba mais e conheça o conteúdo do curso clicando AQUI.

 

 

 

 

SOBRE O AUTOR

MARCELO CARVALHO DE MONTALVÃO é diretor da Montax Inteligência, franquia de Inteligência & Investigações que já auxiliou centenas de escritórios de advocacia e departamentos jurídicos de empresas como The Coca-Cola Company (Atlanta-USA), PSA Group (Peugeot Citroën), Cyrela, LG Eletronics, Localiza Rent A Car, Sara Lee, Kellog, Tereos, Todeschini, Sonangol Oil & Gas, Chinatex Grains and Oils, Generali Seguros, K-SURE, Estre Ambiental, Magneti Marelli, Banco Pan, BTG Pactual, Banco Alfa, W3 Engenharia, Geowellex, Quantageo Tecnologia e muitas outras marcas.

Especialista em Direito Penal Econômico e solução de crimes financeiros como estelionato (fraude), fraude a credoresfraude à execuçãoevasão de divisas e “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores.

Autor do livro Inteligência & Indústria – Espionagem e Contraespionagem Corporativa.

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